O director dos serviços secretos russos (FSB), Nikolai Patruchev, anunciou anteontem, durante um encontro com o Presidente, Vladimir Putin, que Bassaiev foi morto durante uma "operação especial" na Ingúchia, república russa vizinha da Tchetchénia.
No entanto, os independentistas asseguram que Bassaiev morreu "na sequência da explosão acidental de um camião que transportava explosivos". Segundo a polícia da Ingúchia, Bassaiev foi identificado porque a cara ficou intacta apesar da explosão que atingiu por completo o corpo.
Entretanto o porta-voz dos independentistas chechenos no estrangeiro, Movladi Udugov, afirmou ontem que a jihad contra a Rússia vai continuar mesmo depois da morte de Chamil Bassaiev, cuja eliminação foi reivindicada pelos serviços especiais russos. "Uma nova geração de muçulmanos, que nunca abandonará a sua jihad (guerra santa) e que sabe quem é o seu inimigo, substitui aqueles que partem. A jihad continua", declara Udugov numa mensagem divulgada no site Kavkazcenter.com.
Mas o vice-primeiro-ministro e o ministro da Defesa da Rússia, Serguei Ivanov, declarou mesmo ontem em coletiva da imprensa na República do Dagestão (vizinha da Chechênia) que a Rússia destruirá os terroristas em qualquer ponto do mundo se souber com exatidão que eles se preparam para atacá-la.
Fonte: Jornal da Madeira
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