A maior catástrofe nuclear civil de sempre ocorreu a 26 de Abril de 1986. Em Setembro do ano passado as Nações Unidas publicaram um documento no qual estimam entre 4.000 e 9.000 o número de mortos entre as populações mais expostas às radiações. Já o estudo apresentado pela "multinacional verde" considera possível que esta cifra atinja os 93.000, tendo apenas em conta os casos de cancro.
Vladimir Chuprov, da Greenpeace, é claro: "Discordamos absolutamente da posição da ONU e chegamos à conclusão que a posição oficial é encomendada pela indústria. Eles querem esquecer Tchernobyl que é um dos últimos obstáculos ao renascimento do nuclear."
A nuvem radioactiva espalhou-se um pouco por toda a Europa mas o relatório agora apresentado centra-se na Ucrânia, Bielorrússia e Rússia, na altura pertencentes à União Soviética.
O estabelecimento de um número concreto é contudo impossível. O relatório da Greenpeace baseia-se numa compilação de estudos, em particular russos, que demonstram um aumento súbito dos casos de cancro nas regiões contaminadas, mas também de doenças respiratórias, digestivas, circulatórias e de anomalias do sistema imunitário.
Segundo "Euronews"
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