O assessor especial do presidente brasileiro, Marco Aurélio Garcia, avançou que o encontro entre os três mandatários decorrerá na cidade argentina de Mendoza.
Os três chefes de Estado deverão analisar os primeiros estudos técnicos para a construção do gasoduto, que ligará a Venezuela à Argentina, numa distância aproximada de 10 000 quilómetros.
O gasoduto, que ligará o sector energético de diversos países da América do Sul, deverá custar cerca de 23 mil milhões de dólares e já é considerado a maior obra dos últimos anos na América do Sul.
O gasoduto partirá da região de Puerto Orda, na Venezuela, e seguirá para Manaus, capital do Estado brasileiro do Amazonas, devendo cruzar o Brasil e chegar ao Uruguai, Argentina, Paraguai, Chile, Bolívia e, possivelmente, Peru e Colômbia.
A obra permitirá a exportação de aproximadamente 150 milhões de metros cúbicos de gás venezuelano por dia, que deverão garantir o crescimento industrial dos países da região.
A empresa russa OAO Gazprom, a maior empresa mundial na exploração de gás, já manifestou interesse em participar da construção do gasoduto na América do Sul.
A empresa opera algumas das maiores redes de gás do planeta, como a que liga a Sibéria à Europa, com quatro mil quilómetros de extensão.
Na semana passada, um grupo de executivos da empresa russa foi recebido por responsáveis da estatal brasileira Petrobras, no Rio de Janeiro, com o objectivo de iniciar contactos para futuros projectos conjuntos.
Segundo DE e Lusa
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