Em Berlim no Domingo, Presidente Vladimir Putin declarou que as posições da Alemanha, França, China e a Federação Russa eram semelhantes relativamente à posição a adoptar perante a situação no Golfo.
Vladimir Putin tinha declarado que apoiava duma forma geral o conteúdo do plano franco-alemão de paz para o Iraque, nomeadamente um aumento do número de inspectores de 100 para 300, um massivo influxo de capacetes-azuis no território, maior controlo sobre as exportações do Iraque e o estabelecimento duma agência de verificação da ONU em Bagdade. Esta iniciativa recebeu o apoio do Presidente do Conselho Europeu, Romano Prodi.
Mesmo assim, os Estados Unidos da América não gostaram, Colin Powell referindo que esta iniciativa iria piorar a situação em vez de a melhorar. A política e a lógica seguida por Washington são difíceis de compreender, a não ser que se visualizem dum ponto de vista de que o Iraque possui 10.7% das reservas mundiais de petróleo.
Na sua visita de hoje à França, Vladimir Putin manteve conversações com o Presidente Jacques Chirac sobre questões estratégicas. Durante a visita, o presidente Russo afirmou na TV francesa que as acções armadas unilaterais contra o Iraque são um grande erro que criariam consequências imprevisíveis para a região, resultando num aumento de ataques terroristas contra alvos ocidentais.
Acrescentou o Presidente russo que na Carta da ONU não existem provisões para mudar um regime no exterior, seja qual for a sua natureza.
No entanto, Kofi Annan, o Secretário-Geral da ONU, apelou a todas as partes que explorem ao máximo todos os caminhos de paz antes de embarcarem no caminho da guerra.
Timofei BYELO PRAVDA.Ru
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