Depois de ter agonizado com a pior crise da UE e querendo aproveitar a derrota de Chirac no referendo sobre a constituição européia, Blair procurará arremeter contra tudo o que a França representa: uma política exterior crítica aos EUA e à guerra iraquiana, 'excessiva regulação' e manutenção de muitos protecionismos sociais.
Blair demanda uma revisão radical do orçamento europeu. Ataca Paris por querer manter subsídios obsoletos à agricultura (que representam 7 vezes mais do que o destinado à Ciência e Educação).
Os maiores beneficiários das reformas pró-mercado e 'desregulamentadoras' seriam exportadores agropecuárias da América Latina, África e Ásia, e também investidores privados que desejam diminuir 'altos custos', como benefícios sociais, salários elevados ('não competitivos') e jornadas trabalhistas em torno de 35 a 40 horas semanais.
Prof. Dr. Isaac BIGIO - Tradução para o idioma Português: Pepe Chaves
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