Moscou tem um plano secreto para não deixar o Ocidente algemar a Rússia

O cientista político Alexei Mukhin acredita que a Rússia pode ter um plano secreto para evitar que o Ocidente algeme o país.

O Ministro das Relações Exteriores russo Sergei Lavrov disse que a Rússia começou a rever sua participação em organizações internacionais onde os interesses russos foram infringidos.

"Isto aconteceu na Organização para a Proibição de Armas Químicas". Esta organização implementou um mecanismo ilegítimo que veio ao contrário de outras estruturas". Temos centenas de tais tratados e convenções lá, e o trabalho está em pleno andamento", disse Lavrov na Duma.

De acordo com o Ministro das Relações Exteriores russo, tais decisões poderiam ser tomadas em todo o espectro das obrigações internacionais da Rússia. Além disso, Moscou estava em processo de fazer um "grande inventário" de acordos que perderam sua relevância.

"O trabalho está em andamento em todo o espectro de nossas obrigações internacionais. A este respeito, consideramos a questão das contribuições da Rússia para aquelas organizações onde nossos interesses são infringidos. Atrasamos o pagamento das contribuições a elas", disse o ministro.

Sergei Lavrov não especificou de quais organizações, convenções e acordos ele estava falando.

O cientista político Alexei Mukhin acredita que a administração russa mantém esta informação em segredo de propósito. Em sua opinião, as autoridades russas não querem revelar seus planos políticos futuros.

"Por um lado, não querem desencadear uma reação negativa séria. Por outro lado, eles não querem expor o modelo de nossa conduta", disse Alexei Mukhin ao PolitRússia.

Segundo ele, muitos acordos que Moscou revisa hoje produzem um efeito de algemas na Rússia, e os países ocidentais tiram proveito disso.

A Rússia está se livrando de restrições com as quais seus oponentes não estão sobrecarregados.

"No contexto de sanções ilegais e assédio à Rússia em todos os níveis, Moscou deveria ter certas obrigações". Esta é uma questão de segurança nacional", disse Alexei Mukhin.

A Rússia se afastou:

• do Conselho de Direitos Humanos da ONU,
• o Conselho da Europa (e, portanto, da jurisdição da Corte Européia de Direitos Humanos).