Os EUA e uma série de países ocidentais não confiam nos relatórios do lado russo da Ucrânia sobre a intenção de explodir uma "bomba suja" em seu território e culpam a Rússia pelo ataque. Entretanto, tal ameaça persiste, disse o porta-voz oficial do Kremlin, Dmitry Peskov, relatórios da TASS.
Em 23 de outubro, foi relatado que as autoridades ucranianas estavam alegadamente trabalhando em uma provocação para detonar uma "bomba suja" - uma arma nuclear de baixo rendimento cheia de materiais radioativos em combinação com explosivos convencionais.
A este respeito, o Ministro da Defesa russo Sergei Shoygu informou os chefes dos departamentos de defesa de quatro países sobre a ameaça. Shoygu manteve conversas telefônicas com:
Posteriormente, porta-vozes do Departamento de Estado dos EUA disseram que os Estados Unidos, o Reino Unido e a França se recusaram a acreditar que Kyiv pudesse realizar uma provocação de "bomba suja". Os ministérios das relações exteriores dos três países consideraram as informações do lado russo como uma tentativa de usar tal acusação como um pretexto para uma escalada.
"O fato de não acreditarem nas informações do lado russo não significa que a ameaça de uma tal "bomba suja" deixe de existir. A ameaça é evidente. O Ministro da Defesa trouxe esta informação à atenção de seus homólogos. Cabe a eles acreditar ou não acreditar", disse Peskov aos repórteres em 24 de outubro.
O uso de uma "bomba suja" levará inevitavelmente à contaminação de uma grande área. A área contaminada será imprópria para viver por décadas, à semelhança da zona de exclusão de Chernobyl. Vale ressaltar que quase todos os países do mundo que possuem tecnologia nuclear podem construir uma bomba suja. A gama de destruição dependerá do tipo de explosivos e das condições climáticas.
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