O projeto sobre garantias de segurança para a Ucrânia, apresentado pelo escritório do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, prevê a obrigação dos parceiros de tomar medidas, inclusive militares, em caso de agressão.
O documento intitulado O Tratado de Segurança de Kyiv que foi publicado no site do chefe de Estado em particular diz:
"O documento conjunto deve estabelecer compromissos ampliados pelos países garantidores para utilizar todos os elementos de sua força nacional e coletiva para tomar medidas apropriadas, que podem incluir meios diplomáticos, econômicos e militares".
Além disso, o Tratado de Kyiv diz que as sanções contra a Rússia não devem ser levantadas até o momento em que a Rússia compense os danos. Kyiv também quer incluir o fornecimento de armas de parceiros ocidentais e a participação em exercícios militares da OTAN e da União Européia.
O projeto delineia uma série de obrigações que a Ucrânia e o "grupo de Estados garantidores" assumirão. Eles devem ser vinculativos para implementação com base em acordos bilaterais. O grupo de países garantidores pode incluir os EUA, Grã-Bretanha, Canadá, Polônia, Itália, Alemanha, França, Austrália, Turquia, assim como os Estados do Norte da Europa e os Estados Bálticos, Europa Central e Oriental.
Em caso de ameaça de ataque armado à Ucrânia, os garantes da segurança da Ucrânia se reunirão dentro de 24 horas a pedido de Kyiv para discutir a situação. Tal exigência foi apresentada no rascunho do documento sobre garantias de segurança.
O documento observa que os Estados garantidores terão que se reunir para consultas coletivas dentro de um prazo muito curto e tomar uma decisão sobre a ativação das garantias estendidas como parte da coalizão de países prontos para aderir (por exemplo, dentro de 72 horas).
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