O Departamento de Estado americano teme colocar a Rússia na lista de patrocinadores estatais do terrorismo

Departamento de Estado dos EUA teme consequências caso a Rússia seja declarada patrocinadora estatal do terrorismo

O Departamento de Estado advertiu dissimuladamente o Congresso dos EUA sobre problemas que podem surgir no caso de Washington reconhecer oficialmente a Rússia como um patrocinador estatal do terrorismo, informa o Politico.

"O medo do Estado de colocar a Rússia na lista estadual de patrocinadores do terrorismo poria em perigo o frágil negócio de deixar navios graneleiros saírem dos portos ucranianos". Demorou meses para intermediar esse acordo, e enquanto os navios estão lentamente começando a sair do Mar Negro - acalmando um pouco uma crise alimentar global desenfreada - não há garantias de que a Rússia cumprirá seus compromissos se for alvo tão diretamente dos Estados Unidos", disse Politico.

Alexander Darchiev, diretor do Departamento de Relações Exteriores da América do Norte do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, declarou anteriormente que os países ocidentais, liderados pelos Estados Unidos, já pisaram no direito internacional e nos tabus absolutos da prática diplomática.

Segundo ele, se Washington continuar a seguir tal política destrutiva e declarar a Rússia patrocinadora estatal do terrorismo, os americanos poderão atravessar o ponto de não retorno, e as relações diplomáticas entre a Rússia e os Estados Unidos poderão ser encerradas.

Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, disse anteriormente que a Rússia poderia de fato encerrar as relações com os Estados Unidos caso o Congresso dos EUA declarasse a Rússia um Estado patrocinador do terrorismo.

Em 11 de agosto, o Parlamento letão reconheceu oficialmente a Rússia como um "Estado patrocinador do terrorismo" e suas ações na Ucrânia como "terrorismo". De acordo com os parlamentares letões, a Rússia vem dando apoio indireto e direto a "regimes terroristas" como o governo de Bashar al-Assad na Síria há anos.

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Author`s name Petr Ermilin
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