O Presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, que uma vez pediu aos Estados Unidos para fazerem uma intervenção militar no seu país, visitou George Bush pela terceira vez ontem. Durante as conversações, os dois líderes falaram da necessidade de aumentar os efectivos contra o que eles denominam narco-terrorismo.
Encontrei em presidente Bush um alto nível de compreensão, não podemos deixar esta luta a meios, declarou Uribe depois da sua reunião com o Presidente dos EUA. Os dois presidentes também discutiram um acordo para facilitar o comércio entre Colômbia e os EUA, que não é popular nos outros países da América Latina.
A linha dura adoptada por Uribe contra as Forças Armadas Revolucionárias de Colômbia (FARC), muito criticado por defensores dos direitos humanos, recebeu a bênção de George Bush, que lembrou que a Colômbia foi o único país na região que apoiou a sua guerra no Iraque.
Nosso objectivo principal é não a diminuição das actividades terroristas mas como eliminar o terrorismo para que o povo colombiano possa viver em paz, disse Uribe. O Departamento do Estado dos EUA está a planear o envio de 800 militares norte-americanos e 600 contratados civis para a Colômbia, como parte do Plano Colômbia, duplicando o número de efectivos actualmente no país, de acordo com as declarações de Richard Boucher, porta-voz da Casa branca, na segunda-feira.
Sob o Plano Colômbia, desde 2000 os EUA enviaram 2,5 bilhões de USD em equipamento (helicópteros e equipamento para inteligência) e programas de treino para o exército colombiano. Este país é o terceiro maior recipiente de apoio externo dos EUA.
A luta de Uribe contra as FARC não vai de mãos dadas com a política de fazer acordos de paz com os paramilitares fascistas (AUC), que também participaram na guerra civil de 40 anos na Colômbia, deixando uma taxa de mortalidade de 3,500 pessoas por ano.
Hernán ETCHALECO PRAVDA.Ru BUENOS AIRES ARGENTINA
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter