G-20: Emergentes e Desenvolvidos

Conectado com a Guerra Cambial entre os Emergentes e Desenvolvidos do G-20

Paulo Galvão Júnior (1) & Luiz Alberto Machado ( 2)

“As pessoas são a verdadeira riqueza de uma nação”

PNUD, Relatório de Desenvolvimento Humano 1990.

Os chefes de Estado e de Governo dos principais países desenvolvidos e emergentes estarão juntos na reunião de cúpula do Grupo dos Vinte (G-20), marcada para os dias 11 e 12 de novembro de 2010, em Seul, na Coreia do Sul.

O G-20 é um grupo formado pelas dezenove maiores e pujantes economias do mundo mais a União Europeia (UE). O G-20 reúne os países do Grupo dos Sete (G-7), Estados Unidos da América (EUA), Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Canadá, mais dois países desenvolvidos, Austrália e Coreia do Sul, e os principais países emergentes, Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Argentina, Indonésia, México e Turquia.

Atualmente, o G-20 responde por 90% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, 80% do comércio internacional e 2/3 da humanidade.

Apenas 60 anos atrás, a República da Coreia era um dos países mais pobres do mundo, situação agravada pela Guerra da Coreia, iniciada em 1950. No entanto, em 2010, graças em grande parte a uma fantástica revolução educacional, a Coreia do Sul se tornou um país desenvolvido, de acordo com os estudos realizados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). A Coreia do Sul é a 13ª maior economia do planeta Terra, com o PIB de US$ 1,3 trilhão em

2009.

Os países desenvolvidos liderados pelos EUA e os países emergentes conduzidos pela República Popular da China realizarão várias negociações e acordos internacionais. Entre os principais países emergentes que compõem o G-20, destacam-se os famosos BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), por apresentarem condições econômicas promissoras para as próximas décadas do século XXI.

A China é a maior potência econômica entre os países emergentes, enquanto os EUA ainda são a maior potência econômica do mundo. A economia mundial apresentou um PIB total de US$ 61 trilhões. Os EUA respondem por US$ 14 trilhões, ou seja, 22,95% do PIB mundial. Já a China produziu US$ 5 trilhões, o equivalente a 8,20% do PIB global.

Para efeito de comparação, vale observar que o PIB brasileiro foi de US$ 1,5 trilhão em 2009. Em evidência pelo fato de sediar dois grandes eventos internacionais no futuro próximo – a Copa do Mundo de Futebol de 2014 e as Olimpíadas de 2016 – o que defender na Cúpula do G-20 em Seul, em meio a uma guerra cambial? Qual é o papel do Brasil na nova conjuntura econômica mundial?

A expressão guerra cambial é usada para descrever uma disputa entre os países desenvolvidos e emergentes envolvendo suas moedas. Acredita-se que alguns países emergentes estariam desvalorizando ou depreciando artificialmente suas moedas para obter ganhos com exportação dos seus produtos. Para se contrapor a isso, alguns países desenvolvidos também forçam a desvalorização ou depreciação de suas moedas.

Em nossa opinião, cabe ao Brasil:

1º) Enfatizar a nossa visão sobre o futuro do desenvolvimento humano no planeta. Afinal, precisamos, mais do que nunca, de soluções concretas para um planeta repleto de problemas sociais, econômicos e ambientais.

2º) Empenhar-se firmemente pelo fim da guerra cambial, na qual diversos países tentam baixar artificialmente a cotação de suas moedas.

3º) Defender a adoção de políticas econômicas dinâmicas para combater o elevado desemprego decorrente da crise econômica mundial. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), no Relatório do Desenvolvimento Humano 2010, “(...) maior crise financeira desde há várias décadas, que fez com que 34 milhões de pessoas perdessem os seus empregos” (PNUD, 2010, p.9).

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) a crise econômica mundial ainda tem reflexos na taxa de desemprego dos países emergentes e, sobretudo, dos desenvolvidos. É fundamental analisar os dados da taxa de desemprego no G-20 em 2009.

Quadro 1. Taxa de Desemprego no G-20 em 2009

Países Taxa de Desemprego

(em %)

África do Sul 22,9

Arábia Saudita 11,8

Turquia 10,7

Indonésia 8,4

Argentina 7,9

Brasil 7,9

Alemanha 7,8

França 7,4

EUA 7,2

Itália 6,8

Índia 6,8

Rússia 6,4

Canadá 6,2

Reino Unido 5,6

Austrália 4,2

Japão 4,0

México 4,0

China 4,0

Coreia do Sul 3,2

Fonte: OIT.

De acordo com os dados de 2009 da OIT, a África do Sul tem a maior taxa de desemprego do G-20, com 22,9%, enquanto a Coreia do Sul possui a menor taxa de desemprego do G-20, com apenas 3,2%. Por que a Coreia do Sul tem a menor taxa de desemprego do G-20? Em parte, porque os bens de consumo Made in South Korea estão sendo exportados para os cinco continentes. Por exemplo, os automóveis e televisores coreanos são, hoje, os melhores de mundo, empresas como Hyundai e Kia ou Samsung e LG produzem carros e TVs de maior tecnologia e com preço mais competitivo no mercado mundial. Em parte, porque o país continua fazendo grandes investimentos em educação.

Já a taxa de desemprego no Brasil foi de 7,9% em 2009. Não sabemos, ao certo, quantos desempregados fazem parte das 12,4 milhões de famílias beneficiadas pelo Programa Bolsa Família.

O Prêmio Nobel de Economia de 2010 foi para três economistas. Eles são especialistas numa linha de pesquisas chamada de economia do trabalho e elaboraram um modelo para explicar por que o mercado de trabalho não se ajusta com perfeição à lei da oferta e da demanda. Revelaram ser possível a existência de vagas nas empresas privadas ao mesmo tempo em que há pessoas procurando emprego.

Os economistas americanos Peter Diamond e Dale Mortensen em parceria com o economista cipriota-britânico Christopher Pissarides elaboraram o Modelo DMP e criaram, agora, as famosas “fricções de demanda”. Eles foram premiados pelo desenvolvimento de um método de análise dos mercados que explica como as políticas e normas regulatórias afetam o desemprego, vagas de emprego e salários.

Para os laureados com o Nobel de Economia de 2010, Diamond, Mortensen e Pissarides, “o seguro-desemprego generoso estimula o trabalhador a não pegar a primeira vaga que aparece, mas esperar por algo que seja mais satisfatório, resultando numa taxa de desemprego mais elevada”. Segundo dados da OIT, 212 milhões de pessoas ficaram desempregadas no ano de 2009.

Os principais países desenvolvidos estão com suas moedas perdendo valor em relação às moedas dos principais países emergentes. As duas maiores economias do mundo estão em uma verdadeira guerra cambial. Nem os EUA nem a China parecem dispostos a ceder nesta disputa por maior competitividade na economia global.

Dólar americano versus yuan, desenvolvidos versus emergentes: quem vencerá esta guerra cambial? São 16 moedas na guerra cambial do G-20: peso argentino, dólar australiano, real, dólar canadense, yuan, euro, libra esterlina, rupia indonésia, rúpia indiana, iene, won sul-coreano, peso mexicano, rublo, nova lira turca, dólar americano e rand.

Os membros do G-20 dividem-se em 6 países asiáticos – Arábia Saudita, Coreia do Sul, China, Índia, Indonésia e Japão; 5 países americanos – Argentina, Brasil, Canadá, EUA e México; 6 países europeus – Alemanha, França, Itália, Reino Unido, Rússia e Turquia; um país da Oceania – Austrália; e um país africano – África do Sul.

A Governança Global do G-20 é a solução para os graves problemas sociais, econômicos e ambientais que estão na vida cotidiana. Antes de prever qualquer nação vencedora da guerra cambial, precisamos analisar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos 19 países que compõem o G-20.

Quadro 2. Índice de Desenvolvimento Humano do G-20 em 2010

Países IDH

Austrália 0,937

EUA 0,902

Canadá 0,888

Alemanha 0,885

Japão 0,884

Coreia do Sul 0,877

França 0,872

Itália 0,854

Reino Unido 0,849

Argentina 0,775

Arábia Saudita 0,752

México 0,750

Rússia 0,719

Brasil 0,699

Turquia 0,679

China 0,663

Indonésia 0,600

África do Sul 0,597

Índia 0,519

Fonte: PNUD.

Observando o Relatório do Desenvolvimento Humano 2010 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), elaborado com uma nova metodologia, constatamos que entre as 19 maiores economias do mundo, 9 são de países de desenvolvimento muito elevado (Austrália, EUA, Canadá, Alemanha, Japão, Coreia do Sul, França, Itália e Reino Unido), 6 países de desenvolvimento humano elevado (Argentina, Arábia Saudita, México, Rússia, Brasil e Turquia), e apenas 4 de países de desenvolvimento humano médio (China, Indonésia, África do Sul e Índia). Portanto, entre os países membros do G-20, nenhum se encontra no grupo dos países de desenvolvimento humano baixo.

No G-20, o melhor IDH é da Austrália com 0,937, enquanto o pior IDH é da Índia com 0,519, de acordo com os dados de 2010 do PNUD. Considerando-se apenas os países do G-20 no ranking do IDH em 2010, constatamos que a liderança é da Austrália, seguida por EUA (0,902), Canadá (0,888), Alemanha (0,855), Japão (0,884) e Coreia do Sul (0,877).

Ressaltamos que a Coreia do Sul é o primeiro país asiático a sediar a cúpula do G-20 e também o primeiro fora do Grupo dos Oito (G-8), que reúne as sete maiores economias do mundo mais a Rússia.

Com um IDH de 0,699, o Brasil continua sendo um país de alto desenvolvimento humano. O Brasil ocupa o 14º lugar no ranking do IDH do G-20, de acordo com os dados de 2010 do PNUD, à frente da Turquia (0,679), da China (0,663), da Indonésia (0,600), da África do Sul (0,597) e da Índia (0,519).

É preciso encarar a reunião do G-20 na Coreia do Sul como uma excelente oportunidade de busca do entendimento entre as mais influentes economias do mundo, uma coisa fundamental em qualquer época, mas ainda mais importante numa conjuntura ainda marcada pelos efeitos da crise econômica mundial.

Entre os benefícios desse eventual entendimento, haveria, seguramente, uma série de avanços em prol da saúde da humanidade. Recorrendo, uma vez mais, aos dados recentes do PNUD, verificamos que o Japão tem a maior esperança de vida ao nascer do G-20 com 83,2 anos, enquanto a África do Sul tem a menor expectativa de vida ao nascer com apenas 52,0 anos.

Quadro 3. Esperança de Vida ao Nascer do G-20 em 2010

Países Esperança de Vida ao Nascer

(em anos)

Japão 83,2

Austrália 81,9

França 81,6

Itália 81,4

Canadá 81,0

Alemanha 80,2

Coreia do Sul 79,8

Reino Unido 79,8

EUA 79,6

México 76,7

Argentina 75,7

China 73,5

Arábia Saudita 73,3

Brasil 72,9

Turquia 72,2

Indonésia 71,5

Rússia 67,2

Índia 64,4

África do Sul 52,0

Fonte: PNUD.

Examinando as políticas cambiais praticadas no mundo, constatamos que vários países emergentes não têm regime de câmbio fixo. Uma das exceções é a China com seu câmbio fixo. De acordo com a quarta edição do Manual de Economia, de uma renomada equipe de Professores da USP (Universidade de São Paulo), “Taxa de Câmbio Fixa ocorre quando o Banco Central mantém a taxa fixada por certo período, independentemente da oferta e da demanda de divisas” (2003, p.597).

A cotação do yuan é controlada pelo governo comunista. Na verdade, a China mantém sua moeda artificialmente desvalorizada em relação ao dólar americano. A China tem 1,3 bilhão de habitantes, ou seja, 20% da população mundial vive na República Popular da China. Maior exportador do mundo, a China, com o yuan desvalorizado, tem sido responsável pela redução da produção e do emprego nos EUA, no Brasil e em praticamente todos os países do mundo.

O dólar americano é o grande responsável pelas reservas monetárias mundiais e de maior circulação global. Mas os EUA, a cada dia, aumentam a quantidade de dólares ao manter uma política monetária excessivamente expansionista. Recentemente, o Federal Reserve (FED), banco central americano, injetou US$ 600 bilhões na economia norte-americana para compra de títulos do Tesouro Nacional de longo prazo.

Um eventual agravamento da guerra cambial entre a China e os EUA poderá acarretar sérios problemas ao Brasil. Devemos, por isso mesmo, estar atentos para a Cúpula do G-20 em Seul, pois a situação pode se tornar crítica em relação ao desemprego. Os empresários brasileiros vão ter que demitir trabalhadores para poder competir com o produto Made in China ou com o produto Made in USA.

Com o real apreciado em relação ao dólar americano e ao yuan, nossos produtores têm encontrado dificuldades cada vez maiores para exportar, enquanto, simultaneamente, estamos importando mais. Assim, encontramo-nos numa situação em que favorecemos a geração de emprego nos países estrangeiros e, por extensão, dificultando a busca do crescimento econômico e da geração de emprego no Brasil.

Segundo o Manual de Economia, ”A taxa de câmbio, portanto, é a medida pela qual a moeda de um país qualquer pode ser convertida em moeda de outro país. Em outras palavras, a taxa de câmbio é precisamente o preço de uma moeda em relação a outra” (2003, p.426).

O dólar desvalorizado ajuda a impulsionar as exportações norte-americanas para o resto do mundo. Os produtos americanos estão mais baratos, o que prejudica a venda dos produtos brasileiros no mercado internacional. Em outras palavras, os produtos Made in Brazil estão menos competitivos.

Temos, urgentemente, que aumentar as exportações brasileiras, para gerar empregos e renda nas cinco regiões do País. Vamos lutar por menos impostos, menos burocracia, e sobretudo, vamos investir mais em educação de qualidade. A recriação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira) – famoso tributo sobre o cheque – que passou a ser cogitada após as eleições seria ainda mais prejudicial e, segundo nosso ponto de vista, deve ser evitado a qualquer custo. Se houver necessidade de mais verbas para a saúde pública ou para qualquer outro setor, elas devem ser obtidas no bojo de uma ampla reforma tributária e não pontualmente, por meio da criação de mais impostos, contribuições, taxas ou do aumento da alíquota dos tributos já existentes.

A presidenta eleita Dilma Rousseff precisa estar atenta à interligação entre o lado real e o lado monetário da economia brasileira. A expectativa é que sejam mantidos os mecanismos que vêm trazendo excelentes resultados, como o regime de câmbio flutuante, predominante desde 1999, a estabilidade da nossa moeda, o real, a tão duras penas conquistada, e o regime de metas de inflação, adotado desde 1998. O Brasil não pode mudar a política macroeconômica vigente!

Embora adote o regime de câmbio flutuante, o Brasil deverá tomar medidas necessárias para que o real não seja depreciado em relação ao dólar americano, naquilo que os economistas chamam de “flutuação suja”. No Manual de Economia, “Taxa de Câmbio Flutuante (ou Flexível) significa taxa de câmbio que varia conforme variam a oferta e a demanda de divisas. É a taxa de equilíbrio do mercado de divisas” (2003, p.597).

O quadro atual do Brasil é preocupante, registrando déficit nas transações comerciais e superávit nas transações financeiras, o que provoca uma forte apreciação do real em relação ao dólar.

Devemos nos preocupar com a composição das importações brasileiras e seus reflexos na industrialização. Devemos estar atentos à queda das exportações de produtos de maior valor agregado. Devemos ficar de olho na desnacionalização do parque produtivo brasileiro e a crescente dependência do investimento direto estrangeiro (IDE) na formação das reservas cambiais. Por fim, mas não menos importante, rever a manutenção das elevadas taxas de juros no Brasil.

A guerra cambial é a disputa entre países desenvolvidos e emergentes envolvendo a cotação de suas moedas, com a tomada de medidas unilaterais para desvalorizar ou depreciar as suas moedas. Os EUA e a China estão em guerra cambial, e provavelmente o país vencedor mudará os rumos da economia mundial. Muitos irão torcer pela China, nosso grande parceiro comercial. Outros torcerão pelos EUA, nosso segundo maior parceiro comercial.

Desde 2008 a economia mundial está em crise e por isso precisamos investir pesadamente na educação de qualidade para melhorar a nossa competitividade.

Quadro 4. Média de anos de escolaridade do G-20 em 2010

Países Média de anos de escolaridade

(em anos)

EUA 12,4

Alemanha 12,2

Coreia do Sul 11,6

Canadá 11,5

Japão 11,5

Austrália 12,0

França 10,4

Itália 9,7

Reino Unido 9,5

Argentina 9,3

Rússia 8,8

México 8,7

África do Sul 8,2

Arábia Saudita 7,8

China 7,5

Brasil 7,2

Turquia 6,5

Indonésia 5,7

Índia 4,4

Fonte: PNUD.

O Brasil registrou 7,2 anos médios de escolaridade entre os adultos. Em primeiro lugar, no ranking dos países membros do G-20, estão os EUA, com 12,4 anos médios de escolaridade entre a população com mais de 25 anos de idade. Em último lugar, constatamos a milenar Índia, com apenas 4,4 anos médios de escolaridade entre as pessoas adultas. Destacamos que a Coreia do Sul encontra-se em terceiro lugar no ranking do G-20 com 11,6 anos médios de escolaridade entre sul-coreanos adultos.

A educação é considerada fundamental para o sucesso socioeconômico da Coreia do Sul. A educação corresponde a 4,6% do seu PIB. Segundo dados de 2006 do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (em inglês Programme for International Student Assessment - PISA) da Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico (OCDE), os estudantes da Coreia do Sul ficaram em primeiro lugar na resolução de problemas, em terceiro lugar na matemática, e em 11º em ciência. Seu sistema educacional está tecnologicamente avançado e é o primeiro país do mundo que levou o rápido acesso à Internet de banda larga às escolas primárias e secundárias em todo o país. Com esta infraestrutura, a Coreia do Sul tem desenvolvido os primeiros livros didáticos digitais no mundo, que serão distribuídos de forma gratuita aos alunos do ensino primário e secundário até 2013.

Não temos dúvida de que a educação ainda é o grande gargalo para o Brasil avançar no ranking mundial do IDH e gerar mais emprego e renda. Enfim, procuramos, neste artigo, fazer uma reflexão crítica sobre o papel do Brasil no G-20. Nosso desejo é o de que o Brasil possa contribuir cada vez mais para a solução dos dois grandes desafios mundiais do nosso tempo: o desemprego global e o progresso do desenvolvimento humano no planeta.

Referências Bibliográficas

GREMAUD, Amaury Patrick et al. Manual de Economia. Organizadores Diva Benevides Pinho & Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos. 4º edição. São Paulo: Saraiva, 2003.

PNUD. Relatório do Desenvolvimento Humano 2010. A Verdadeira Riqueza das Nações: Vias para o Desenvolvimento Humano. Disponível em: "http://www.portalodm.com.br/relatorio-do-desenvolvimento-humano-2010-edicao-de-20-aniversario--bp--374--np--1.html _blank" "http://www.portalodm.com.br/relatorio-do-desenvolvimento-humano-2010-edicao-de-20-aniversario--bp--374--np--1.html _blank"l. Acesso em 06 de novembro de 2010.

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1. Economista, chefe da DPTI da SETUR da Prefeitura Municipal de João Pessoa e autor dos livros digitais de Economia “RBCAI” e “Reflexões Socioeconômicas”.

2. Economista, vice-diretor da Faculdade de Economia da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) e autor do Capítulo sobre o Brasil do livro Latin American Bussiness Cultures. Chicago, IL: Prentice Hall, 2005.

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