A organização promete retaliar contra Israel com um terremoto em 24 horas.
A Al Aqsa declarou que romperá a trégua com Israel se os sionistas continuarem a ocupar territórios e matar o povo palestino.
Há uma semana o Hamas e o Jihad Islâmico comprometeram-se oficialmente a uma trégua com Israel com duração prevista por três meses. As condições da trégua são entre outras: a suspensão de ataques contra líderes e militantes das facções, a libertação de todos os prisioneiros palestinos em Israel, o fim de assassinatos e da derrubada de casas palestinas, e o confisco de terras agrícolas.
De início várias facções palestinas se opuseram à trégua, inclusive as células da brigada de mártires da Al Aqsa, mas resolveram aderir ao cessar fogo juntamente com os grupos extremistas palestinos.
Na verdade o cessar fogo dos grupos extremistas palestinos com Israel é de certo ponto questionável; primeiramente porque o Hamas e o Jihad Islâmico (os dois grupos que gozam de maior importância na Palestina) estavam em conflito com o primeiro ministro da AP Mahmud Abbas acerca do cessar-fogo com Israel. O primeiro ministro da AP Mahmud Abbas estava sendo pressionado pelos EUA e Israel para adotar uma posição firme para acabar com os ataques terroristas contra Israel. O primeiro ministro da AP propôs um cessar fogo aos grupos extremistas( Hamas e Jihad Islâmico), mas os mesmos rechaçavam a trégua com Israel, Abbas chegou a oferecer cargos ao Hamas e o Jihad Islâmico para a suspensão de ataques.
Os radicais palestinos aceitaram a trégua com Israel porque temiam que a divisão dos palestinos pudesse gerar uma guerra civil, e assim estariam fazendo o jogo dos sionistas. O acordo com Israel foi acertado mas os radicais palestinos esperam que o país não viole as condições da trégua, caso isso aconteça a trégua será suspensa e Israel terá que arcar com as conseqüências.
Na quinta feira um dos líderes do Hamas Abdel Al Aziz Rantissi , um dos fundadores do grupo, declarou que basta Israel matar um de seus militantes ou atacar um dos seus líderes, ou matar que seja uma criança palestina para os sionistas se arrependerem.
Com a declaração Rantissi deixou clara sua posição que aderiu à trégua em respeito e a segurança do povo Palestino, e não pela paz com Israel.
Michele MATOS PRAVDA Ru BRASIL
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