Este é o primeiro atentado terrorista contra Israel, após o encontro histórico dos premiês israelense e palestino, para dar início ao processo de paz.
A autoria do atentado foi reivindicado pelos três grupos radicais palestinos; Hamas, Jihad Islâmica e a brigada Al Aqsa, que são opositores ao plano de paz "mapa da estrada", elaborada pela Federação Russa, a ONU, a União Europeia e os EUA, o Grupo dos Quatro.
Segundo os grupos radicais palestinos; Hamas, Jihad Islâmica, Al Aqsa, a ação foi realizada em conjunto, porque continuarão a lutar pela independência palestina e os atentados contra Israel prosseguirão até que seja devolvido cada centímetro das terras palestinas.
Os atentados terroristas dificultam o diálogo do mapa da estrada entre Ariel Sharon e Mahmud Abbas, que foi um difícil processo para ambas as partes cederem as resoluções nada atrativas para os radicais nos dois lados.
Embora os civis palestinos sofram com a ocupação israelense, desde repressões até ataques militares pelas tropas de Israel que resultam em revoltas e mortes, o terrorismo só contribui para a política de manter os assentamentos e de ocupação, apoiado pelos elementos mais conservadores no governo do premiê israelense, Ariel Sharon.
Os grupos radicais palestinos estão fazendo exatamente o que Ariel Sharon espera que eles façam; atentados contra Israel é o pretexto que precisa para minar de vez a criação de um Estado Palestino.
Afinal, é bom lembrar que Ariel Sharon só aceitou o "mapa da estrada" por intimidação de Washington; o mesmo Ariel Sharon disse que a Jordânia é a Palestina, pelo refúgio em massa de palestinos a esse país e declarou que não fará concessões enquanto a Autoridade Palestina não combater duramente os radicais islâmicos.
O mapa da estrada é um desafio, não apenas para o sofrido povo palestino e para muitos israelenses que são contra a política usurpadora de Ariel Sharon, mas também para o primeiro ministro palestino Mahmud Abbas, que não goza da popularidade e da confiança que possuí o Líder da AP Yasser Arafat. Mahmud Abbas terá que dialogar com os grupos radicais palestinos e obter a confiança da maioria da população, se quiser um Estado Palestino em 2005. Michele MATOS PRAVDA.Ru SÃO PAULO BRASIL
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