Depois dos ferroviários e metroviários, funcionários públicos franceses também cruzam os braços.
Em protesto contra a redução de postos de trabalho no serviço público e para exigir melhores condições salariais, milhões de funcionários públicos franceses pararam de trabalhar, nesta terça-feira (20/11).
Segundo dados do governo francês, cerca de 30% dos 2,5 milhões de servidores federais, diretamente subordinados aos ministérios, estão em greve. Outros 2,5 milhões de empregados do serviço público também foram chamados a participar.
Mas presidente Nicolas Sarkozy ontem reafirmou a seu vontade de reformar a França e garantiu que não cederá no que diz respeito à reforma de regimes especiais, adiantando que ser necessário «saber terminar uma greve».
Segundo dados do governo francês, cerca de 30% dos 2,5 milhões de servidores federais, diretamente subordinados aos ministérios, estão em greve. Outros 2,5 milhões de empregados do serviço público também foram chamados a participar.
Esta quarta -feira , no oitavo dia de greve os cindicatos dos transportes registraram alegadas acções de sabotagem, numa altura em que negociações tripartidas arrancam nas empresas afectadas pelos protestos.
A administração dos caminhos-de-ferro (SNCF) anunciou hoje que uma «acção coordenada de sabotagem» - incêndio de cabos, fecho de comutadores de sinalização - ocorreu em várias linhas de alta velocidade (TGV).
Estes abusos visam «contrariar o reinício observado do circulação», acusou a SNCF.
O sindicato CGT, maioritário e apoiante da greve, denunciou estes actos como «inqualificáveis, cometidos por cobardes».
As acções de vandalismos ocorrem numa altura em que se regista uma melhoria na circulação dos caminhos-de-ferro e metropolitano, há duas semanas em greve contra a reforma dos regimes especiais de aposentação.
As negociações entre Estado, sindicatos e administrações de empresas deverão começar hoje de manhã na RATP (metropolitano e autocarros de Paris) e à tarde na SNCF, com a presença de representantes do Estado, segundo a Lusa.
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