Os presidentes dos Estados Unidos, George W. Bush, e da China, Hu Jintao, se encontram esra quinta-feira (05) numa importante reunião, na qual devem abordar alguns dos temas mais espinhosos da relação entre os dois países, segundo Efe.
Bush e seus assessores anteciparam nos últimos dias que entre os temas na agenda estão a mudança climática, os dissidentes chineses presos e a cotação do iuane. Também devem entrar na conversa as preocupações causadas pela retirada do mercado americano de brinquedos fabricados na China que continham chumbo.
Além disso, o presidente dos Estados Unidos deve pedir a seu colega chinês uma postura mais firme em relação ao Irã e à crise humanitária em Darfur, no Sudão. Ele também questionará o tratamento do Governo chinês ao Dalai Lama.
Entre os aspectos positivos, Bush deve agradecer a Hu pela pressão sobre o regime da Coréia do Norte para conseguir a desnuclearização total da península coreana.
China, EUA, Coréia do Sul, Japão, Rússia e a própria Coréia do Norte participam das negociações de seis lados para o desmantelamento dos programas nucleares norte-coreanos.
O encontro, previsto para as 16h (4h de Brasília), servirá para refletir a complicada relação dos dois países.
"É uma relação complexa", comentou o presidente americano na quarta-feira.
Hu foi o primeiro dos 21 representantes do Fórum de Cooperação Ásia-Pacífico (Apec) a chegar à Austrália, para a cúpula do grupo.
Ele passou uma semana viajando pelo país antes de chegar a Sydney.
A imprensa australiana chegou a dizer que a China se transformaria no centro das atenções da atual cúpula. Mas Bush rejeitou a opinião.
"Esta é a cúpula da China?", perguntou retoricamente durante um encontro com a imprensa. "A resposta é absolutamente não.
Esta é uma cúpula de nações que compartilham os mesmos valores, as mesmas preocupações sobre o mundo no qual vivemos. Falaremos sobre uma ampla gama de temas", respondeu ele mesmo.
A China negou que seus militares tenham atacado em junho um sistema de informática do escritório do secretário de Defesa, Robert Gates. O jornal britânico "Financial Times" mencionou, citando fontes não identificadas, que chineses estavam por trás do ataque.
Subscrever Pravda Telegram channel, Facebook, Twitter