Pinochet foi interrogado em sua casa na última quarta-feira pelo juiz da defesa em decorrência de sua suposta responsabilidade em 23 casos de torturas e 36 homicídios que ocorreram no centro clandestino.
Quatro mil presos políticos estivaram no centro de detenção Villa Grimaldi, sendo que 229 desapareceram. Com a ação judicial da defesa, Solís deverá adiar um eventual julgamento, como havia adiantado a parte querelante, e deverá antes resolver se aceita ou recusa a anulação do processo a Pinochet por razões médicas.
A petição da defesa pede para que os exames médicos que Pinochet fez em Londres e as primeiras peritagens que foram feitas nele no Hospital Militar fossem consideradas por mostrarem segundo sua defesa, que o ex-governante não está em condições mentais de enfrentar um processo penal.
Em seu último interrogatório, o ex-ditador - que completará 91 anos em novembro - insistiu que não lembrava de nada que aconteceu há 30 anos.
Pinochet está em liberdade provisória, depois que foi processado pelas mortes que ocorreram durante a Operação Colombo, uma montagem feita pela Direção de Inteligência Nacional (Dina) para esconder que 119 presos haviam desaparecido, inventando que todos esses militantes de esquerda morreram na Argentina em conflitos internos.
Segundo "ANSA"
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