O presidente do Iraque, o curdo Jalal Talabani, afirmou nesta terça-feira que apenas no mês de abril foram encontrados nas ruas de Bagdá 1.091 cadáveres de pessoas assassinadas em ações de violência sectária. Talabani, segundo um comunicado da Presidência, expressou sua preocupação com este elevado número de mortos e afirmou que a quantidade total "seria muito mais alarmante se fossem acrescentados os corpos achados em outras províncias do país".
Por isso, o presidente iraquiano pediu às forças de segurança, aos partidos políticos e ao Parlamento que "atuem imediatamente para pôr fim ao derramamento de sangue dos iraquianos", já que "estes crimes minarão a união nacional". Talabani se refere aos episódios de violência sectária que são registrados no Iraque desde que um mausoléu venerado pela majoritária comunidade xiita foi atacado em 22 de fevereiro na cidade de Samarra, ao norte de Bagdá.
O presidente citou um relatório do Departamento de Medicina Legal, no qual se assegura que "um total de 1.091 cadáveres foram achados apenas em Bagdá entre 1º e 30 de abril". Desde o atentado contra o mausoléu em Samarra, vários cadáveres com marcas de tiros e com sinais de tortura são achados quase diariamente em Bagdá e em outras regiões sunitas e xiitas do Iraque.
Segundo "Estadão.com.br"
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