Segundo Diário Digital o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Frank-Walter Steinmeier garantiu que os dois homens estão desde terça-feira em lugar seguro e de boa saúde.
O secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, Gernot Erler, em entrevista à uma rádio alemã disse que os Estados Unidos também contribuíram para a libertação dos reféns germânicos.
Thomas Nitschke e René Brõunlich foram raptados a 24 de Janeiro em Beiji, no norte do Iraque, por um bando de homens armados e uniformizados, a caminho da refinaria em que estavam a instalar maquinaria da sua empresa, a Cryotec, de Bennewitz (Leipzig).
Desde o sequestro, centenas de pessoas se reuniam na cidade de Leipzig, leste da Alemanha, para vigílias semanais, colocando flores e acendendo velas.
Steinmeier recusou-se a falar sobre os detalhes da libertação e o eventual pagamento de um resgate, que a maioria dos comentadores políticos na Alemanha admite ter sido pago para libertar os reféns.
Nos vídeos que divulgaram, os sequestradores diziam pertencer ao grupo Ansar al-Tawhid wa al-Sunna (Apoiantes do Monoteísmo e do Islão Sunita), designação desconhecida pelos especialistas.
No entanto, várias fontes admitiram que o grupo de raptores pudesse ter ligações à rede terrorista de Abu Musab al-Zarqawi, que há alguns meses se chamava Al-Tawhid wa al-Dschihad e à organização terrorista curdo-iraquiana Ansar al-Sunna.
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