Seus promotores assinalam que este seria o quarto ou quinto bloco mundial, com 17 milhões de quilômetros quadrados, 360 milhões de habitantes, petróleo por um século e amplas reservas de água e florestas.
Os países sul-americanos têm mantido mais vínculos econômicos com o Norte do que entre eles. Por trás da COSUNA há interesses diversos.
Uruguai, Chile e Colômbia desconfiam de que o grupo pode ser mais um ente burocrático. Eles querem cultivar relações especiais com a UE e os EUA e temem contaminar-se com economias em crise ou políticas protecionistas.
Já para a Venezuela, a Cosana é um bom contrapeso à Alca neoliberal. O Brasil é o mais entusiasta. Tem a metade do território e da população da Comunidade, que lhe ajuda a proteger e desenvolver sua indústria e a conseguir uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU.
Isaac Bigio
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