A Fifa aprovou por unanimidade o fim da política de rotatividade entre as seis confederações continentais para sediar as Copas do Mundo, informa Reuters.
O vice-presidente do comitê, Chung Mong-joon, afirmou a repórteres nesta segunda-feira que a rotação de continentes deixará de vigorar a partir da Copa de 2018.
Segundo Chung, todos os países poderão se candidatar para sediar o evento esportivo, contanto que não pertençam a nenhuma das confederações que organizaram os dois eventos anteriores.
Para a Copa de 2018, a regra impedirá a candidatura de países da África e da América do Sul.
A África do Sul será a primeira beneficiária da breve política de rotatividade e receberá a Copa do Mundo de 2010.
O Brasil é o único candidato para a edição de 2014 do evento esportivo na América do Sul e deve ter sua condição de sede da Copa confirmada pelo Comitê Executivo na terça-feira.
O conceito de rotatividade era esperado para receber forte apoio de Jack Warner, vice-presidente da Fifa vindo de Trinidad e Tobago, e do membro norte-americano do quadro executivo, Chuck Blazer.
Warner e Blazer são o presidente e o secretário-geral da Concacaf, confederação da qual sairia a sede da Copa do Mundo de 2018 caso a regra da rotatividade fosse válida.
Chung, no entanto, afirmou que a decisão de abrir mão de tal política foi unânime. Essa decisão deve ser anunciada oficialmente em uma entrevista coletiva a ser realizada ainda na segunda-feira.
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