Apelo a ajuda internacional por alunos africanos na Rússia

Uma russa esfaqueada por africanos e um africano morto por elementos fascistas provoca tensão étnica na cidade russa de Voronezh. Os cerca de mil estudantes africanos na cidade de Voronezh, alguns dos quais de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, estão em estado de alerta após uma série de ataques contra africanos.

O ataque contra a cidadã russa, que está hospitalizada, veio depois da morte dum estudante de medicina guineense. Amaro António Lima, com 24 anos de idade, perdeu a vida em 21 de Fevereiro depois de ter sido esfaqueado por elementos fascistas. Não é claro se a cidadã russa foi esfaqueada em represália porque os dois suspeitos principais, de acordo com as declarações das autoridades, são africanos francófonos.

Dada a falta de possibilidade de apoio do Embaixador da Guiné-Bissau, a comunidade guineense em Voronezh pede que outro país, por exemplo Brasil ou Portugal, a ajude, utilizando o seu peso diplomático no sentido de tentar providenciar mais cuidado em zelar pelos interesses dos estudantes africanos.

A Unidade Nacional Russa (RNE), é culpado pelo crescente número de ataques racistas contra africanos em Voronezh.

Estes elementos, de cabeça rapada, utilizam o símbolo da Suástica como emblema de estimação, afirmando serem os defensores dos partiotas da Rússia.

De facto, estes fascistas são nada mais que traidores do bom nome do povo russo, que dão as boas-vindas a todos os estrangeiros, sejam de onde forem. A sociedade russa é pluri-racial e pluri-étnica e não tem nada a ver com estes atitudes por elementos disfuncionais que utilizam o símbolo do inimigo fascista que chacinou 20 milhões de russos há pouco mais que cinquenta anos.

Konstantin KODENETS PRAVDA.Ru

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