Brasil Sorridente amplia acesso a atendimento odontológico

Antes da iniciativa, 26 milhões de pessoas tinham acesso a esse tipo de tratamento e agora são mais de 47 milhões. O Brasil Sorridente é a primeira política integrada de saúde bucal já adotada no país e terá o investimento de R$ 1,3 bilhão até 2006. "Esse investimento no Brasil Sorridente significa mais do que o resgate de uma dívida social: é a confirmação do compromisso do governo Lula com a saúde da população", avaliou Gilberto Pucca, coordenador nacional de saúde bucal.

Em um ano, o governo federal instalou 124 Centros de Especialidades Odontológicas em 75 municípios de 20 estados do país, além do Distrito Federal. Até o final de 2005 serão no total 400 centros. O quantitativo de equipes de saúde bucal para o atendimento básico subiu de 4.261 para nove mil em mais de três mil municípios do Brasil. Além dos serviços básicos, como aplicação de flúor, restauração e extração dentária, o programa também passou a oferecer acesso a atendimento especializado que inclui cirurgias, tratamento de canal e de doenças da gengiva, prótese e diagnóstico de câncer bucal. Até o lançamento do Brasil Sorridente, quase 100% dos atendimentos odontológicos feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) correspondiam a serviços básicos.

O acesso a atendimento especializado pode evitar o diagnóstico tardio de câncer de boca que pode ser detectado com um simples exame de rotina. Em média, morrem por ano três mil pessoas em decorrência da doença. Dados do Ministério da Saúde levantados em 2004 mostram que 65% dos diagnósticos são feitos nas fases mais avançadas do câncer. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que 9.985 novos casos da doença em homens ocorrerão em 2005 e 3.895 serão identificados em mulheres.

Outro grave problema de saúde bucal no Brasil combatido pelo programa é a ausência de dentes. Hoje 75% dos idosos e 30% dos adultos entre 30 e 44 anos são desdentados. Apenas 10% das pessoas na terceira idade possuem 20 ou mais dentes. O Ministério da Saúde estipulou a meta de atender 50% dos idosos e adultos que precisam de prótese até o final do próximo ano.

A pesquisa do ministério, a maior sobre saúde bucal já realizada, também revelou que 2,5 milhões de adolescentes nunca foram ao dentista bem como 6% dos adultos brasileiros. Esses dados demonstram a importância da adoção de uma política específica para combater o problema. "A partir do momento em que o governo federal passa a cuidar dos dentes dos brasileiros, estamos contribuindo não apenas para melhorar os indicadores de saúde, mas também para elevar a auto-estima do cidadão", disse Pucca.

Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica da Presidência da República

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