Agencias da ONU lançaram um apelo à Comunidade Internacional para providenciarem ajuda urgente à África, pois boa vontade só não chega. Milhões de pessoas estão em risco de morrer a fome, enquanto jornais ocidentais, como por exemplo The Times de Londres, publica artigos chamando “exagerada” à crise.
Há uma tragédia humana a desenvolver-se na África austral, onde a VIH/SIDA ceifa cada vez mais vidas e onde ciclos de seca/cheias devastaram as colheitas, deixando algumas áreas sem nada. O que provoca o tipo de artigo publicado em The Times é o tipo de visitante que chega, procurando áreas abastadas. As há. Mas não é um espelho da realidade vivida pelas populações rurais nestes países.
A Comitiva Inter-Agências da ONU prevê nada menos do que uma dizimação das populações “nos seus anos mais produtivos” e pede “uma massiva infusão de dinheiro e um esforço muito maior pelos países em questão e pela comunidade internacional”, acrescentando que senão, “há pouca esperança” para as vidas de 60 milhões de pessoas.
A não ser que se toma acção urgente, calcula a Agência, 20% da população adulta (12,000,000 pessoas), irão morrer de SIDA a curto prazo.
Como o mundo ocidental pode gastar bilhões em preparativas para guerras e bombardeamentos de populações civis e chamar “exagerado” as preocupações das populações que muitas vezes nem água têm para beber, por culpa dum acidente de nascimento, porque nasceram em África pobre e não na Europa rica, diz tudo sobre o nosso mundo de hoje, que era suposto ser uma aldeia global.
Acácio BANJA PRAVDA.Ru LUANDA ANGOLA
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