O ministro dos negócios estrangeiros, Ovídio Pequeno disse esta quinta feira que os 407 mil euros provenientes do reino de Marrocos e depositados na conta bancária da embaixada de S. Tomé e Príncipe em Libreville é uma ajuda pontual e directa do rei Mohamed VI a presidência da republica são-tomense e não apoio institucional dado no quadro cooperação bilateral. Numa curta declaração a imprensa feita a propósito do alegado escândalo financeiro em que se viu envolvido, Ovídio Pequeno confessou que deu, de facto, instruções ao embaixador Salvador Ramos para fazer duas transferências de pouco mais de 340 mil euros, divididas respectivamente em 183.700 e 157 mil euros para as contas da empresa CIEM (Centro Industrial Electromecânica, Lda.), destinados a liquidar facturas de compra de bens e equipamentos para a presidência da republica e guarda presidencial, 45.600 euros para as contas da empresa Lusitana, destinadas a compra de duas viaturas para o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) e outros 4 mil euros foram transferidos para S. Tomé liquidar dividas contraídas na praça pública. O ministro não disse o que foram feitos com os restantes 18 mil euros.
Relativamente ao desconhecimento da primeira-ministra sobre todas essas operações financeiras feitas entre o ministro dos negócios estrangeiros e a embaixada em Libreville, Ovidio Pequeno diz que o assunto foi tratado em audiência concedida a um enviado especial pelo chefe de estado e seria pouco ético o ministro dos negócios estrangeiros informar o que foi discutido nesta audiência a outros órgãos de soberania. Nas próximas horas poderão surgir várias reacções as essas declarações do Ministro Ovídio Pequeno que se recusou a responderem qualquer pergunta dos jornalistas. É que várias questões ficaram sem esclarecimento. Suahills Dendê Pravda.ru STP
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