Imigração: Quando um passaporte inválido é concedido pelas autoridades

Há muitas maneiras de barrar a entrada de imigrantes num país e nós na PRAVDA.Ru testemunhamos muitos, pois prestamos um serviço gratuito de apoio aos imigrantes que querem vir trabalhar legalmente em Portugal ou que estejam com dificuldades.

Entre colocar os carimbos com datas erradas no aeroporto de Portela a dar as informações erradas nos postos de atendimento, vimos um pouco de tudo (mas vimos também muito bom trabalho feito por muitos portugueses a favor dos imigrantes, muitas vezes de forma voluntária).

Esta história, devidamente documentada, nos chega de Perú, da família F. O esposo trabalhava na Embaixada de Perú em Lisboa, onde nasceram dois filhos, em Novembro 1986 e em Fevereiro de 1989. Obtiveram suas cédulas portuguesas e foram-lhes atribuídos passaportes portugueses.

Voltaram ao Perú.

Em 2003, preparando-se para voltar à Europa, a família F. Tentou renovar os passaportes no consulado português em Lima, onde disseram que os passaportes não eram válidos porque tinham sido atribuídos por erro e os filhos não tinham qualquer direito à nacionalidade portuguesa.

Ora bem, se eles tinham já passaportes portugueses e cédulas, é porque tinham já a nacionalidade portuguesa. A nacionalidade não tem data de consumo, ou será que em Portugal tem?

Acorda-se de manhã e de repente é ex-português?

Timothy BANCROFT-HINCHEY PRAVDA.Ru

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