Tomada de posse de Armando Guebuza

Chefes de Estado e de Governo de 70 países, representando todos os continentes participaram na cerimónia da Praça de Independência, entre os quais o Primeiro-ministro de Angola, Fernando da Piedade Dias dos Santos, Presidente Jorge Sampaio de Portugal, Presidente Thabo Mbeki da África do Sul, Mari Alkatiri, Primeiro-Ministro de Timor Leste, Robert Mugabe da Zimbabué, Presidente Fradique de Menezes de São Tomé e Príncipe e Presidente Pedro Pires de Cabo Verde.

O novo Presidente, que toma posse por um período de cinco anos, prometeu ficar fiel às suas promessas feitas durante a campanha eleitoral, em que realçou a luta contra a pobreza, o apoio ao desenvolvimento rural e a promoção da mulher, da juventude e do tecido empresarial.

Armando Guebuza quer contar com os parceiros na oposição, na expectativa que “seus líderes saberão assumir-se como importantes parceiros neste processo de consolidação da paz, de aprofundamento da democracia e do Estado de Direito que estamos a construir”.

O novo Presidente nasceu em Nampula, no norte de Moçambique, mudando para Lourenço marques (Maputo) em 1948, onde estudou no Centro Associativo dos Negros da Colónia de Moçambique, em Xipamanine.

Ingressou no Núcleo dos Estudantes Secundários Africanos de Moçambique (NESAM) nos anos 60, e concretamente em 1963, Armando Guebuza aderiu à organização que seria fundada oficialmente em 25 de Junho de 1964, com o nome FRELIMO.

Armando Guebuza ocupou os cargos de Vice-Ministro da Defesa Nacional, Ministro da Administração Interna e do Interior, Ministro da Presidência e dos Transportes e Comunicações, além de ser Secretário-Geral do seu partido.

Foi responsável pela coordenação da agricultura, comércio, indústria ligeira e turismo, pela cooperação com a China, Paquistão, a RDP Coreia e Vietname. Em 1990, foi chefe de delegação do governo nas negociações de paz com a RENAMO. Fez parte também no processo de paz de Burundi.

Armando Guebuza, FRELIMO, venceu as eleições presidenciais em Dezembro, com 63,74 por cento dos votos, contra 31,74% de Afonso Dhlakama, líder da RENAMO.

Bento MOREIRA PRAVDA.Ru MAPUTO MOÇAMBIQUE

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