Líderes articulam agilizar reforma política

Líderes partidários reunidos nesta quinta-feira decidiram intensificar a tramitação da reforma política e colocaram em pauta requerimento para urgência da votação em plenário.

Porém, a reforma será analisada antes pela Comissão de Constituição e Justiça. A intenção é garantir que o projeto seja votado ainda no primeiro semestre deste ano. Pela estratégia negociada, caso a discussão se prolongue na CCJ, com a urgência aprovada o presidente da Câmara, deputado João Paulo Cunha (PT-SP), poderá colocar o projeto em plenário a qualquer momento.

PT, PSB, PMDB, PSDB e PFL assinaram o requerimento de urgência para a reforma política. Os demais, PL, PP, PDT, PV e PTB devem avaliar se assinam ou não a urgência até o final do dia. No entanto, mesmo sem a adesão dessas legendas, o requerimento já conta com votos suficientes para sua aprovação. Mas, segundo líderes aliados, a preferência é por um amplo acordo de votação.

O líder do PT na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (SP), avalia que é possível votar a reforma ainda este ano. “Se não for por inteiro, pelo em menos em blocos”. Os temas mais polêmicos da matéria são a proposta de financiamento público de campanhas e o voto de legenda em listas partidárias fechadas.

“A cultura do voto nominal está muito presente no modelo brasileiro e, quando se fala em lista fechada, os partidos se retraem. Por isso a avaliação da necessidade de discussão na CCJ”, disse o deputado Alexandre Cardoso (PSB-RJ), presidente da comissão especial da reforma política que discutiu a matéria no ano passado. “E o financiamento público é hoje uma questão central para a transparência do processo político no Brasil”, completou.

PT

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