Fica também claro as manigâncias da absorção do Fundo de Pensões dos CTT e o negócio cm o City Group não são suficientes para tapar o buraco. Assim, o Bloco de Esquerda: 1) Regista que uma das principais causas da queda de receitas é o colapso do IRC. Ora, mesmo perante uma queda do PIB de mais de 1%, como adianta o Banco de Portugal, é notável que o IRC tenha rendido menos 23%. Por outras palavras, a evasão fiscal aumentou escandalosamente. 2) Verifica que as transferências correntes continuam a aumentar, duplicando o valor previsto pelo governo. 3) Assinala que as medidas actualmente previstas não são suficientes para manter o tecto dos 3% de défice. Acresce ainda que, a mês e meio do fim do ano, ainda não foi cumprida a promessa da ministra das Finanças de entregar ao Parlamento a cópia do contrato com o City Group. Em todo o caso, o país ainda não sabe, após estes negócios, que outras medidas extraordinárias vai o governo utilizar para tapar o buraco de 400 milhões de euros que ainda subsistem.
Bloco de Esquerda
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