A votação do primeiro turno teve 378 votos a favor, 53 contrários e nenhuma abstenção. A votação só foi iniciada à 1h30 porque a emenda aglutinativa que modificava o relatório do deputado Virgílio Guimarães (PT/MG) só foi encerrada às 23h de ontem. A aprovação foi maior que a do primeiro turno da reforma previdenciária, quando o placar favorável foi de 358 votos.
Dos 93 deputados do PT, 87 votaram a favor. Luciana Genro (RS), Babá (PA) e João Fontes (SE) votaram contra. Dois petistas se ausentaram. O PFL tentou obstruir a votação, parte da bancada deixou o plenário. No entanto, 15 deputados do partido votaram a favor da proposta do governo federal. O PSDB também ficou dividido: 24 parlamentares votaram a favor da reforma tributária, 26 ficaram contra e outros cinco se ausentaram. O PMDB, que conta com 77 deputados, deu 70 votos favoráveis e três contrários.
PCdoB e PPS votaram unidos a favor da reforma. Os comunistas deram 11 votos e o PPS outros 19. Os outros partidos da base aliada também votaram majoritariamente a favor do projeto. Destaques e 40 emendas aglutinativas deverão ser votados hoje, a partir das 11h30, em sessão extraordinária. O presidente da Câmara, deputado federal João Paulo (PT-SP) avalia que a votação dos destaques e emendas se estenderá até a próxima semana.
Partido dos Trabalhadores
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