Atualizado até junho de 2009, retrata a complexidade socioambiental da Amazônia Legal com 309 Unidades de Conservação federais e estaduais e 405 Terras Indígenas em detalhes. O lançamento foi no 6º Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação, em Curitiba (PR).
O Mapa Amazônia Brasileira 2009 traz a representação atualizada (até 22/06/2009) das 309 Unidades de Conservação (UCs) federais e estaduais e das 405 Terras Indígenas (TIs), cada uma com o devido detalhamento de extensão, etapas jurídicas de reconhecimento em relação às TIs e categorias de uso e restrição (UCs). Composta por todo o bioma Amazônia, 37% do Cerrado e 40% do Pantanal, a Amazônia Legal é caracterizada por um mosaico de habitats com diferenças tanto em termos de estrutura de ecossistemas como em ocorrência e abundância de espécies da flora, fauna e microbiota, representando grande parte da biodiversidade do planeta. É também o lugar onde vivem 173 povos indígenas cuja ocupação - caracterizada por uma íntima e específica relação com o ambiente - data de mais de 10 mil anos, ao lado de outras populações que mais recentemente chegaram à região, com variadas formas de produção.
Com edições em 2000, 2004, 2006 e 2007, esta nova versão 2009, em português e em inglês é uma edição especial, lançada em Curitiba durante o 6º Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação (CBUC),que destaca as Unidades de Conservação apoiadas pelo Programa Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA), do Ministério do Meio Ambiente, e que teve apoio do WWF para a publicação. Organizado historicamente pela Fundação Boticário o tema do congresso foi a mudança climática, abordando especialmente a fragilidade das Unidades de Conservação e a possibilidade de adaptar práticas de gestão e políticas públicas no enfrentamento desse novo desafio mundial.
O novo mapa é o produto síntese das informações acumuladas pelo Programa de Monitoramento de Áreas Protegidas do ISA, que desde 1994 monitora o processo de criação e reconhecimento de Áreas Protegidas (Terras Indígenas e Unidades de Conservação), por meio da busca, sistematização e divulgação de informações. Procura assim influenciar propositivamente as políticas públicas e ações do Estado voltadas para a defesa dos direitos coletivos, da proteção e conservação ambiental.
Monitoramento das áreas protegidas
Iniciado em 1983 (no Cedi, instituição que deu origem ao ISA) com o monitoramento de TIs no Brasil e posteriormente ampliado para as UCs e outras áreas públicas, o programa acumula conhecimento sobre a política ambiental e indígena e as UCs e TIs individualmente. A análise integrada dessas informações permite o acompanhamento do grau de proteção dos biomas brasileiros em UCs, sua real implementação e as ameaças à integridade territorial e iniciativas correntes, subsidiando a discussão de políticas de conservação. Parte desta análise é regularmente divulgada por meio de produtos específicos, como os mapas Amazônia Brasileira (2004, 2006, 2007, 2009), notícias e publicações. Grande parte das informações monitoradas diariamente estão disponíveis, nas ferramentas Caracterização Socioambiental das Unidades de Conservação e pela Caracterização Socioambiental das Terras Indígenas .
Concomitantemente ao mapa foi lançada a consulta pública para a fase 2 do Arpa e contou com a presença e pronunciamentos do secretário executivo adjunto do ISA, Enrique Svirsky, do superintendente de Conservação da WWF-Brasil, Cláudio Maretti e da secretária de Biodiversidade e Florestas do MMA, Maria Cecília Wey de Brito.
O ISA participou do CBUC também como expositor na Mostra Brasileira de Conservação da Natureza apresentando parte do trabalho que realiza há décadas.
Serviço
O mapa está disponível para venda em português e inglês no site do ISA e para download em português e em inglês
ISA, Silvia de Melo Futada.
http://www.socioambiental.org/nsa/detalhe?id=2963
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