Países de língua portuguesa se unem contra o crime
Brasília Não haverá Estado Democrático de Direito sem uma república sólida e uma estrutura de segurança igualmente forte. A afirmação é do ministro da Justiça, Tarso Genro, na manhã desta quinta-feira (10), ao participar, em Brasília, da abertura da III Reunião de Chefes de Polícia de Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
O policial tem que responder à violência contra si e contra a sociedade. Deve agir dentro da legalidade e ter à disposição o aparato (humano e tecnológico) necessário, enfatizou o ministro. É preciso respeito aos direitos humanos, como a Polícia Federal tem feito.
O encontro ocorre na Academia Nacional da Polícia Federal. Entre os participantes estão profissionais de Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde. Nos últimos quatro meses, eles participaram do curso de formação da PF como alunos especiais. Agora, vão levar para seus países a técnica e a doutrina a que tiverem acesso.
Nós também aprendemos com as dificuldades, experiências, realidades econômica, social e política de vocês. É preciso criar esta unidade no combate ao crime, afirmou Tarso aos convidados estrangeiros. As discussões também incluem países de outras línguas, como o Uruguai, Colômbia, Peru, Paraguai e Chile.
A reunião continua durante todo o dia de hoje. Na pauta, está a criação de um conselho formado pelos chefes de polícia dos países de língua portuguesa. O objetivo é promover a troca de experiências na área, criar estratégias conjuntas de treino e formação, além de difundir informações relevantes sobre atividades criminosas, necessárias ao controle da violência.
Ministério da Justiça
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