Após um encontro que durou cerca de quatro horas, os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Argentina, Néstor Kirchner, declararam, em Brasília, que vão se esforçar para viabilizar, em curto prazo, a criação do Instituto Monetário, do Instituto Social e do Parlamento do Mercosul, como forma de aperfeiçoar e fortalecer o acordo entre os países do Mercosul.
"Muitos descrentes haverão de reconhecer que o Mercosul será um grande centro de integração e a voz da América do Sul diante do mundo", disse Lula, ao destacar o grande interesse do novo presidente argentino no estreitamento de relações com o Brasil.
Os presidentes afirmaram que pretendem se manter em consulta permanente para assegurar uma participação mais intensa na elaboração do processo de integração bilateral. "O processo de integração política é tão importante quanto o de integração econômica", disse Kirchner.
Segundo Lula, os presidentes resolveram determinar a seus ministros que promovam parcerias também nas áreas de educação, cultura, ciência e tecnologia dos dois países. Os ministros da Fazenda também serão chamados a encontrar formas de avançar na união aduaneira dos dois países.
"Esta é a mais extraordinária possibilidade de tornar essa integração efetiva e real", concluiu Lula. Ele ressaltou que este foi o terceiro encontro com Kirchner em um mês. "E vamos nos encontrar com muita frequência daqui em diante", afirmou. Kirchner escolheu o Brasil como primeiro país a visitar após sua posse como retribuição a Lula, que também foi à Argentina em sua primeira viagem internacional depois que se tornou presidente.
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