A manutenção da taxa era esperada pelo mercado financeiro, ainda que nos últimos dias tenham aumentado as manifestações em favor da redução dos juros, que estão neste patamar desde 19 de fevereiro. Essas manifestações ganharam força com a divulgação de índices que apontam queda na inflação em maio.
"Há sinais de que a política monetária começa a obter resultados no combate à inflação. O Copom avalia que a consolidação da queda da inflação depende da manutenção desse esforço. Diante disso, o Copom decidiu por unanimidade manter a taxa Selic em 26,5% ao ano, sem viés", informou, em nota, o colegiado, que é formado por membros da diretoria do BC.
Em 2003, a meta do BC uma inflação acumulada no ano de 8,5%. De acordo com alguns analistas que apostavam na manutenção da taxa de juros, ao conduzir a atual política monetária o BC está visando também a meta de inflação de 2004, de 5,5% no ano.
Empresários O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu hoje, no Palácio do Planalto, um grupo de empresários para discutir as reformas tributária e da Previdência encaminhadas ao Congresso e o PPA (Plano Plurianual), que estabelece as metas de investimento do governo até 2007.
Presente ao encontro, o presidente do Grupo Votorantim, Antônio Ermírio de Moraes, disse que aproveitaria a oportunidade para defender a queda da taxa de juros, informou a Agência Brasil. Além dele, participaram Jorge Gerdau (Grupo Gerdau), Lázaro Brandão (Bradesco), Emílio Odebrecht (Grupo Odebrecht), Alain Belda (Vale do Rio Doce), Ivoncy Ioschpe (Grupo Ioschpe) e Armando Monteiro, presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria).
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