O Ministro da Justiça, Tarso Genro, publicou no Diário Oficial da União, o equivalente ao português Diário da república, Governo brasileiro concedeu o direito à propriedade permanente de uma área de 18 mil hectares explorados pela multinacional Aracruz Celulose no estado do Espírito Santo, que pertencem a índios das tribos Guarani e Tupiniquin, segundo o Diário Digital / Lusa.
Com essa medida, o Governo de Lula da Silva coloca fim a um conflito judicial que se arrastava há mais de 20 anos.
A área está localizada a 79 quilómetros de Vitória, capital do estado, e foi palco de conflitos violentos entre polícias, seguranças da Aracruz e indígenas.
Agora, a Fundação Nacional do Índio (Funai) será responsável pela demarcação definitiva das terras dos indígenas, que serão posteriormente «homologadas» pelo presidente brasileiro.
Segundo disse à EFE o presidente da Funai, Márcio Meira, a atitude é um reconhecimento do Governo brasileiro de um direito histórico dos territórios ocupados pelos índios.
Os indígenas estão assentados hoje em sete aldeias (quatro de tupiniquins e três de guaranis), espalhadas por um total de 7.560 hectares que foram somados aos outros 11 mil em disputa, totalizando 18.027 hectares.
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