Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a lentidão do trânsito em São Paulo atingiu 144 km de extensão às 9h desta sexta-feira. A razão do congestionamento é o segundo dia de greve dos metroviários na capital paulista.
No pior ponto de engarrafamento, por volta das 9h40, a fila chegava a 12,6 km.
Duas linhas do metrô não estão funcionando desde quinta-feira, no início da paralisação. Ambas juntas transportam mais de um milhão de pessoas por dia. Uma estação está fechada. Apenas 60% da frota estão em operação.
Não houve acordo entre os metroviários paralisados e a direção do Metrô em audiência de conciliação realizada ontem no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Os grevistas decidiram manter a paralisação em assembléia.
Nesta sexta ou na segunda, o TRT deve julgar a greve. Os metroviários querem pagamento imediato de R$ 1,8 mil de participação nos lucros e resultados, mas a empresa restringiu a oferta a R$ 800, que seriam pagos no mês que vem. O restante, que dependeria do fechamento do balanço dos lucros, seria pago em fevereiro de 2008.
Cem funcionários devem ser contratados pelo governo do estado para reforçar o quadro de pessoal no metrô. Quarenta farão parte de um banco de reserva para que o transporte opere em dias de greve. Outros 60 serão supervisores, sem caracterização de metroviários. Seriam cargos de confiança. O concurso e a contratação devem sair dentro de quatro meses.
Não bastasse a greve no metrô, os trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também não estão circulando.O fechamento é por motivo de segurança, segundo a CPTM, já que os trens que atendem a estação, já chegam lotados e não conseguem absorver o fluxo vindo do metrô.
O rodízio municipal de veículos continua suspenso nesta sexta, o que aumenta bastante o número de carros nas vias.
Fonte redação do clicabrasilia
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