Os metroviários de São Paulo realizam uma greve de 24 horas desde a 0h desta quinta-feira. Eles reivindicam o pagamento de participação nos lucros da empresa. As informações são da Fola de São Pauo.
De acordo com o Metrô, às 7h30, toda a linha 1, que liga o Jabaquara (zona sul) ao Tucuruvi (zona norte), e parte da linha 2, entre as estações Ana Rosa (zona sul) e Clínicas (zona oeste), estavam em operação.
Todas as estações que estavam em operação sofreram um atraso de mais de uma hora na abertura --deveriam ter começado a funcionar às 4h40 e só começaram às 6h.
Nenhuma das estações das linhas 3, que liga Itaquera (zona leste) à Barra Funda (zona oeste), e da linha 5, que liga o Capão Redondo ao Largo 13 (ambos na zona sul), abriu. De acordo com o Metrô, na zona leste, a falta de transporte é parcialmente suprida com um reforço na frota de ônibus que circula na região.
Na linha 2 permanecem fechadas as estações Vila Madalena, Sumaré, na zona oeste, e Vila Mariana, Chácara Klabin, Imigrantes e Alto do Ipiranga, na zona sul.
No entendimento do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 2ª Região, mesmo em greve, os metroviários devem manter 85% dos trens em funcionamento nos horários de pico --das 6h às 9h e das 16h às 19h--, sob pena de multa. Na última paralisação dos metroviários, em 14 de junho, sindicato e Metrô foram condenados a pagar 225 cestas básicas cada um como indenização pelos transtornos causados à população
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