Vavá fora da lista da máfia dos caça-níqueis

De acordo com a fonte G1, o Ministério Público Federal (MPF) de Mato Grosso do Sul apresentou nesta terça-feira (19) à Justiça Federal, em Campo Grande (MS), denúncia contra 39 dos 58 indiciados em inquérito pela Polícia Federal, acusados de envolvimento com a máfia dos caça-níqueis, desmontada pela Operação Xeque-Mate, da PF.

O Genival Ignácio da Silva, o irmão mais velho do presidente Lula, , o Vavá, não aparece na lista. Não há na investigação "elementos que indiquem a sua participação em qualquer uma das quadrilhas denunciadas" defende o Ministério Público Federal.

O Vavá era acusado por tráfico de influência e exploração de prestígio, mas o MPF entendeu que não "há informações suficientes nos autos sobre quem seriam os possíveis beneficiários do 'lobby' que teria sido feito por Genival Ignácio da Silva" de acordo com as investigações da PF.

Entre os nomes divulgados pelo MPF de Mato Grosso do Sul, aparece o compadre do presidente Lula, Dario Morelli Filho, que foi denunciado à Justica por três crimes: contrabando, formação de quadrilha e falsidade ideológica.

Antes de ser preso, Morelli Filho era funcionário da prefeitura de Diadema, na região do Grande ABC. Ele era assessor técnico de diretoria da Companhia de Saneamento de Diadema (Saned), autarquia da prefeitura, desde outubro de 2002.

Apontado pela operação da Polícia Federal como suposto chefe da máfia dos caça-níqueis, o ex-deputado estadual do Paraná Nilton César Servo foi denunciado pelos crimes de contrabando, formação de quadrilha, corrupção ativa e falsidade ideológica.

Nas investigações da PF, os policiais usaram informações de dois inquéritos para chegar aos nomes dos suspeitos. O primeiro apurava o contrabando de componentes eletrônicos para uso em máquinas caça-níqueis. O outro inquérito investigava o envolvimento de policiais em tráfico de drogas.

A polícia afirma que identificou cinco grupos criminosos que atuavam no jogo de azar. Apesar de concorrentes, em alguns momentos os grupos se articulavam para fazer acertos com policiais. Na Operação Xeque-Mate, deflagrada em 4 de junho, a Polícia Federal chegou a prender 80 pessoas.

Fonte G1

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