Com o início de Junho, chega uma nova época de exames nacionais em Portugal. Os exames arrancam hoje (18) e deverão abranger cerca de 280 mil alunos. Este ano, a missão que garante a segurança das provas ganhou o título de "Operação Athena 2007" e a mobilização de militares na GNR chega aos 14 mil, de acordo com Diário de Notícias. Nas zonas urbanas, os agente de Polícia de Segurança Pública serão cerca de 500.
O objectivo da missão de ambos é assegurar que, em todo os estabelecimentos de ensino do País onde haverá exames, as provas chegam invioladas. João Dias da Silva, da Federação Nacional de Educação (FNE), espera que não se cometam os erros do ano passado e que estes não ensombrem as provas que hoje começam. "Temos confiança nas pessoas que conceberam e vão acompanhar as provas, mas esperemos que, caso aconteça algum problema, o Ministério da Educação o saiba resolver", afirmou ao DN, considerando que foi precisamente isso que não aconteceu no ano passado.
Sobre as divergências que separam professores e Governo, como a polémica em torno do estatuto da carreira docente, João Dias da Silva garante que não terão implicações na época de exames. No ano passado houve ameaças de greve para este período. Agora, apesar de "profundamente revoltados", os sindicatos não equacionam esta hipótese.
Mais serenidade. É também isso que os pais esperam. E consideram que as condições estão agora, e à partida, melhor garantidas do que noutros anos. António Castela, da Federação Regional de Lisboa das Associações de Pais, lembra que não estão agendadas formas de luta e que, por isso, deverá haver mais tranquilidade.
O Ministério garante que este ano as provas foram sujeitas a um escrutínio maior. "Foram apreciadas e reapreciadas por muita gente. Uma prova leva nove semanas a fazer", exemplifica o ME.
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