A central sindical de Portugal, Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses ( CGTP), escolheu o dia 30 de Maio para uma greve geral, noticia TVI. A comissão executiva da CGTP lançou a proposta e a reacção dos trabalhadores não deixa margem para dúvidas.
Esta greve geral é um cartão vermelho ao Governo, com o qual exigimos uma mudança de rumo para as politicas económicas e sociais e para o País, disse o secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, na abertura do Plenário Nacional de Sindicatos da Intersindical.
Seis conjuntos de razões estão na base da decisão. A insatisfação, diz a CGTP, vai da precariedade no emprego, à perda de direitos dos trabalhadores e a todo um manancial de políticas sociais violentas até à injustiça na distribuição de riqueza.
O primeiro de Maio, «Dia do Trabalhador» já vai servir de ensaio para a greve geral de 30 de Maio. Uma greve que não tem o apoio da UGT. Para a União Geral de Trabalhadores esta é uma acção de luta inoportuna.
O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, questionado sobre a convocação da greve geral para 30 de Maio, anunciada pela CGTP/Intersindical, admitiu tratar-se de um direito dos trabalhadores e das suas organizações, mas garantiu desconhecer os motivos que a justificam.
O Governo vai manter-se no mesmo rumo, o de fazer as reformas, nos diversos sectores, que são imprescindíveis para o País, frisou, considerando que o que está em causa é o desenvolvimento sustentado de Portugal nos próximos anos.
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