Os lixeiros da capital paulista entraram em greve na sexta-feira por tempo indeterminado. Nesta segunda-feira haverá audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
"Espero que amanhã consigamos sensibilizar o segmento patronal para aumentar um pouquinho o salário e diminuir um pouco a cobrança (sobre os funcionários) do convênio", afirmou Moacyr Pereira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresa de Limpeza Urbana de São Paulo (Siemaco). As reivindicações da categoria são reajuste salarial de 12%, convênio médico gratuito, além de fornecimento de lanche e protetor solar.
O representante dos lixeiros em greve ainda critica a atuação da Prefeitura e das empresas de coleta nas negociações com os trabalhadores: "Nós não queríamos a greve. Ela é desgastante para a gente e nós não queremos prejudicar a população. Nós fomos empurrados à greve pelas empresas e Prefeitura, que não tiveram boa vontade. Estamos em negociação desde janeiro e eles não cederam em nada".
Entretanto o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, garantiu neste domingo, 15, que a coleta de lixo na maior cidade brasileira será normalizada na segunda-feira, quando o Tribunal Regional do Trabalho vai julgar se a paralisação é legal ou não.
Na visão de Gilberto Kassab (DEM), ainda que a greve seja mantida por mais alguns dias, o esquema de emergência adotado pelo governo vai dar conta de recolher o lixo. Se a greve for decretada legal, continua a obrigatoriedade das empresas de prestarem o serviço, disse Kassab. Em segundo lugar, a Prefeitura já mostrou que está preparada.
Com Agências
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