Os portugueses não têm quaisquer laços familiares ou de amizade e estiveram, por motivos diferentes, hospedados entre Outubro e Novembro em hotéis na capital inglesa que revelaram vestígios de polónio-210.
O polónio-210 é uma substância altamente radioactiva que terá sido utilizada para envenenar o antigo agente secreto russo Alexandre Litvinenko, que morreu a 23 de Novembro.
Os três portugueses foram submetidos aos testes à presença do polónio-210, os quais consistem na recolha de urina durante 24 horas e posterior avaliação.
De acordo com o Instituto Tecnológico e Nuclear (ITN), que realizou os exames, os testes não revelaram «indícios de contaminação interna do organismo e não há, portanto, risco adicional para a saúde destes cidadãos» pelo polónio, resultante da sua estadia em Londres.
As quantidades de polónio 210 encontradas nestes três portugueses são «comparáveis aos valores» desta substância que normalmente se encontram na população portuguesa.
O polónio 210 existe no ambiente, é de origem natural e está presente em quantidades residuais no organismo dos seres humanos, conforme esclarecimento do ITN.
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