A um dia do final do prazo da entrega voluntária de armas ilegais em Portugal, mais de 1.100 armas em situação irregular foram apresentadas até ontem junto da PSP, revelou o director nacional da PSP.
Destas armas, 416 ficaram nas instalações da PSP, por impossibilidade de legalização ou vontade dos proprietários e as que tenham interesse histórico e cultural poderão vir a ser incluídas num futuro museu, sendo as restantes destruídas.
O balanço provisório da entrega de armas ilegais foi feito, ontem, no Departamento de Armas e Explosivos da PSP pelo próprio Orlando Romano e pelo comissário Rodrigues dos Santos.
Na oportunidade, o director nacional da PSP considerou que excedeu as expectativas, já que se admitia que não viesse a atingir as mil armas.
No entanto, a um dia de terminar a campanha, já foram apresentadas 1.162, um número que a PSP diz poder ainda aumentar em duas centenas. Ao número apurado falta ainda adicionar o das armas identificadas através de parcerias com clubes de tiro e a Comissão.
Segundo o director nacional da PSP, o objectivo da campanha não é o de que as armas sejam entregues, mas sim legalizadas, para que o Estado tenha um controlo sobre as armas que existem no País
Entre Janeiro e Setembro de 2006 foram apreendidas 2.218 armas ilegais no âmbito de operações policiais, à margem da campanha a terminar. No País há mais de um milhão de armas registas e as autoridades ignoram quantas ilegais existem.
Lusa
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