Depois de vários meses em que o número de mortos nas estradas portuguesas registrou uma queda, a tendência inverteu-se durante o fim-de-semana prolongado.
Ao longo dos quatro dias da Operação Primavera, a Brigada de Trânsito da GNR registrou 863 acidentes, do qual resultaram 15 mortos e 33 feridos graves. No ano passado em igual período 10 mortos foram contabilizados.
Jornal de Notícias comunica que o dia mais "negro" da operação foi mesmo ontem, 1 de Maio, tendo sido registrados 179 acidentes que causaram cinco mortos, nove feridos graves e 55 ligeiros.
Ouvido pela TSF o major Lourenço da Silva, Relações Públicas da GNR, disse que estes números são preocupantes, sublinhando o facto de na maioria dos acidentes terem estado envolvidos condutores de motociclos.
«Esta operação saldou-se por um registo anormal de vítimas resultantes de acidentes de viação, apesar da redução do número de acidentes face a igual período do ano anterior», afirmou.
No entanto, sublinhou, «é notório o elevadíssimo número de vítimas mortais de acidentes que envolveram veículos de duas rodas, do qual resultaram dez mortos».
Por detrás dos acidentes com motociclos está, de acordo com o major Lourenço da Silva, a falta de prática dos condutores na utilização deste tipo de veículo.
Deste modo, o responsável defende que é preciso aumentar a fiscalização, principalmente junto dos condutores de motociclos.
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