Uma nova lei federal trouxe boas notícias para quem está na terceira idade: idosos agora podem adquirir veículos com condições especiais, incluindo isenção de impostos e preços mais acessíveis. A medida, já em vigor, amplia os direitos desse grupo e facilita a mobilidade individual com mais segurança e conforto.
A legislação foi sancionada com objetivo de promover inclusão e autonomia para pessoas acima de 60 anos, especialmente aquelas com mobilidade reduzida ou necessidades específicas de deslocamento.
Segundo a Rádio Tupi, a nova regra permite que idosos adquiram veículos com isenção de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e, em alguns casos, também de ICMS, desde que cumpram certos requisitos.
Podem solicitar o desconto pessoas com 60 anos ou mais, com prioridade para aquelas que:
Também é possível solicitar o benefício com indicação de um condutor autorizado, caso o idoso não possa dirigir.
O interessado deve apresentar documentos pessoais, laudo médico (se for o caso), comprovante de renda e preencher o formulário da Receita Federal. A aprovação pode levar algumas semanas, e o benefício deve ser utilizado dentro de um prazo estipulado após a autorização.
Além da isenção de impostos, muitas montadoras oferecem pacotes promocionais específicos para o público sênior, o que amplia ainda mais o desconto final.
O benefício pode ser solicitado a cada dois anos e tem limite de valor: o carro adquirido deve custar até R$ 120 mil (valor sujeito a atualização). O veículo precisa ser zero quilômetro e não pode ser vendido antes do prazo legal — geralmente dois anos.
Também não se aplica a veículos importados ou com características esportivas de alto custo.
A medida foi bem recebida por entidades que defendem os direitos da terceira idade. Ter acesso a um carro próprio, com menor custo, pode representar mais liberdade, menos dependência de terceiros e qualidade de vida — especialmente em cidades com transporte público limitado.
O Brasil tem mais de 30 milhões de idosos, e iniciativas como essa ajudam a reconhecer as necessidades específicas dessa população — e valorizá-la como ativa, independente e participante da sociedade.
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