Yoani Sánchez - Blogger, mercenária ou traidora?

E lá começa a tournée internacional da "blogueira" cubana Yoani Sánchez. Quem? A filóloga de 37 anos, que fez centenas de milhares de dólares espalhando má vontade e denigrindo a imagem do seu próprio governo em Cuba; aquela que disse absolutamente nada sobre o registo humanitário do mesmo.

Yoani Sánchez afirma que ela representa o povo cubano, mas ganha dos seus mentores estrangeiros o equivalente a 1.488 anos do salário mínimo cubano. Parece o padre da aldeia alegando que ele deveria ser o Papa, ou o chefe da sociedade "Todos vimos a Nave Espacial da Virgem Maria, duas vezes" afirmando representar o seu país.

Yoani Sánchez criou seu "blog" Generación Y, em 2007, e desde então tem enviado milhares de comunicações que apresentam uma imagem negativa da Cuba para seus amigos fora do país, que, em seguida postam seus comentários no o blogsite. Sejamos honestos: a idéia é humilhar seu país e manchar a sua imagem na comunidade internacional.
 
Ela fez nenhuma menção ao fato de que o "sistema" em seu país, Cuba, permitiu ao seu pai a suficiente mobilidade social para começar a sua vida como operário no sistema ferroviário do Estado e depois passar para ser um engenheiro; nenhuma menção do programa de saúde cubano no exterior, em que a perícia médica cubana e cuidados de saúde são disponibilizados gratuitamente nos países em desenvolvimento; nenhuma menção da exportação da Cuba do seu sistema de educação e programas de alfabetização que ensinaram milhares e milhares de pessoas a ler e ter acesso a programas de educação superior em dezenas de idiomas ao redor do mundo.

Nenhuma menção fez ela do sistema eleitoral democrático de Cuba, que se ela se preocupasse em explicar corretamente, afinal pareceria não ser anti-democrático, mas sim, o paragono da democracia.

Mas por quê se preocuparia Yoani Sánchez em explicar algo como deve ser ou contar a verdade, pois, quando ela pode fazer bom dinheiro escrevendo frases como esta: "Escrever um diário de viagem é tão difícil como estudar para uma prova de matemática em uma boate", em um artigo intitulado Brasil ... Ah ! Brasil? Mas ... mas ... mas se Cuba é tão opressiva, por quê as autoridades permitem que ela passe sem obstáculos do aeroporto José Martí, em Havana, para sua tournée mundial, sabendo muito bem o que ela pretendia fazer?

E vamos ser honestos aqui. Nos EUA, ela teria sido presa por fazer a mesma coisa, por 20 anos (instigar a derrubada do governo ou a ordem estabelecida), ou 10 anos (proferindo declarações que afetam a relação do país com outros) ou 3 anos (mantendo correspondência com estrangeiros com a intenção de influenciar a respeito de um conflito ou controvérsia com os EUA). Na Itália, suas atividades seriam suficientes para a encarcerar por entre 3 e 10 anos; na Espanha, entre 4 e 15.

Então, como pode ser levada a sério essa Yoani Sánchez, aquela que afirma que os cubanos são reprimidos, mas consegue ir itinerante com renda muito acima e maior do que qualquer mortal comum, que afirma que o povo cubano não tem acesso à Internet, mas consegue fazer centenas de milhares de dólares usando-o por dizer mal do seu país?

Talvez ela deveria voltar para a boate?


Timothy Bancroft-Hinchey
Pravda.Ru

 

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