Chefeado pelo primeiro-ministro da Estónia , Andrus Ansip, o partido da Reforma que incentivou a lei anti-russa Sobre o desmontamento das instalações proibidas venceu as eleições parlamentares na Estónia. Obteve quase 28 por cento dos votos e 31 dos 101 lugares no parlamento. Segue-se o aliado, o partido do Centro, com mais de 26 por cento , noticia Euronews .
A grande subida foi conseguida pelos nacionalistas. A coligação de direita Pró Patria-Res Publica obteve quase 20 por cento, beneficiando com a actual tensão com a Rússia devido ao passado soviético.
Seguem-se os sociais-democratas com 12 por cento, a União do Povo, com oito por cento, mas que poderá vir a ser trocada como terceira força da coligação no poder pelos Verdes, que entram pela primeira vez no parlamento, com sete por cento dos votos.
Com um milhão de trezentos mil eleitores, a Estónia é um dos países mais pobres da União Europeia mesmo se o crescimento económico rondou no ano passado os 11 por cento.
O país é também um exemplo da utilização das novas tecnologias e foi o primeiro a usar o voto via internet, ao qual aderiram 30 mil estonianos. O processo foi um êxito.
Nas legislativas deste domingo participaram 61% dos eleitores. A campanha teve uma tendência mais social, com promessas de subida dos salários, das reformas e a redução dos impostos.
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