O Governo iraquiano incluiu a esposa do ex-presidente Saddam Hussein e a filha mais velha dele na lista das 41 pessoas mais procuradas pela Justiça , intergada á Interpol.
Elas são incriminadas de implicação em assassinatos e dilapidação de recursos públicos. A primeira esposa do ditador, Sajida Heiralla Tulfah, e sua filha mais velha Ragad trabalharam ativamente no recrutamento de advogados para defenderem Saddam Hussein no processo aberto em Bagdá. Ragad desde 2003 vive emigrada na Jordânia.
O primeiro- ministro da Jordânia Marouf Bakhid declarou no domingo que "a presença de Raghad Hussein e seu filho na Jordânia é por razões puramente humanitárias. Ela está no país como refugiada que vive sob a proteção da família real hachemita" do rei Abdullah II.
As autoridades iraquianas disseram que gostariam de contar com a ajuda dos países vizinhos na extradição de pessoas vinculadas ao antigo regime iraquiano e que fomentam a insurgência no país.
"O governo jordaniano não recebeu nenhum pedido oficial de extradição", respondeu Bakhit. "No entanto, estaria disposto a chegar a algum acordo neste sentido se um pedido fosse tramitado pelos canais oficiais e de forma apropriada", acrescentou.
Segundo a Ragad, ela não se dispõe de informações exatas acerca do paradeiro de sua mãe.
Agora, ambas aparecem no rol das altas figuras do anterior regime sendo buscadas ao lado de Izzat Ibrahim, um suplente de Saddam Hussein, e Abu Ayyub al-Masri, designado sucessor de Abu Musab Zarqawi, chefe da ramificação iraquiana da Al-Qaeda, morto pelas tropas notrteamericanas.
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