No acto realizado na Praça da Revolução, em Havana, Fidel acusou novamente o governo dos Estados Unidos pela protecção e a cumplicidade no caso Posada Carriles, autor de crimes monstruosos contra Cuba e outros países da América Latina.
O presidente cubano referiu-se ao reconhecimento oficial agora dos vínculos do FBI e da CIA com a operação que permitiu a entrada ilegal de Posada Carriles nos Estados Unidos e com a protecção que lhe dão.
O facto fora denunciado por Cuba, negado pelas autoridades dos Estados Unidos e agora admitido pela Procuradoria e o Serviço de Imigração e até denunciado pela própria imprensa desse País, disse Fidel.
Por outro lado, recentemente, foi detido em Los Angeles Robert Ferro, terrorista de origem cubana que tinha na sua casa 1.571 armas, que confessou estar ligado à organização terrorista Alpha 66 e que parte das armas fora entregue pelo próprio governo.
Fidel salientou que isso não se pode desligar das manobras militares que agora se realizam nas Caraíbas.
Ferro tinha tantas armas quanto as que trouxeram os invasores da Baía dos Porcos em 1961, lembrou Fidel, qualificando Alpha 66 como uma das piores organizações terroristas de Miami, activa há 45 anos, ligada à Operação Condor e à sabotagem ao avião de Cubana de Aviación, entre outros muitos factos.
A respeito da situação económica em Cuba, o mandatário explicou pormenorizadamente os avanços e as perspectivas na construção de moradias, na alimentação, na renovação do transporte, na produção de remédios e no aumento da qualidade de vida.
Cuba cria as bases para seu desenvolvimento futuro a partir do uso racional da energia, através da instalação de modernos equipamentos de geração; enquanto o uso da energia eólica se encontra em fase de estudo para ser implementada em breve, explicou Fidel no acto, na presença de centenas de milhares de cubanos.
Fidel Castro Ruz
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