Segundo as agências de informoçao na província de Caxemira na Índia está a decorrer a operação, que mobiliza comandos e tropas regulares, equipadas com morteiros e lança-foguetes. Nesta provincia no domingo ocorreram duas ofensivas dos alegados rebeldes muçulmaqnos com resultado de 35 mortos civís indus . Não vamos permitir que escapem», garantiu o porta- voz do exército indiano, tenente-coronel R.K. Chibbar, em Jammu, capital de Inverno do Caxemira indiano.«As operações estão a realizar-se em toda a zona e, em função das informações que vamos recolhendo lançaremos missões de busca e destruição», disse ele.
O ministro do Interior, Shivraj Patil, visitará hoje o estado de Jammu e Caxemira, para mostrar seu apoio à população. Ele prometeu supervisionar a operação de busca dos culpados.
Ontem, 22 hindus foram assassinados num povoado da área de Doda. A Polícia suspeita que atentado seja obra do grupo terrorista islâmico Lashkar-e-Toiba. O primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, deve se reunir amanhã com os dirigentes da Conferência de Hurriyat, a maior aliança de partidos separatistas caxemirianos moderados. Os assassinatos seletivos de hindus na Caxemira indiana começaram em agosto de 1993. Na época, um grupo de terroristas mandou 16 hindus descerem de um ônibus no distrito de Doda e os matou a tiros.
Em 2000, 116 hindus e siques foram assassinados em incidentes semelhantes na região. No ano seguinte, morreram mais 66, e em 2002, outros 120. Desde março de 2003, quando 24 brâmanes hindus foram assassinados no distrito de Pulwama, não havia incidentes desse tipo na região.
Hoje na região de Caxemira se realiza uma greve. Estamos em estado de choque", disse um morador de Srinagar, capital de verão do estado. Ele acrescentou que "a questão não é que a comunidade foi atacada, e sim que pessoas inocentes estão sendo assassinadas".
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