Maria Sharapova admitiu que precisou tomar uma injeção de cortisona para agüentar as fortes dores no ombro que a deixaram fora das quadras por quase dois meses. A russa também ficou nervosa com algumas perguntas feitas pelos jornalistas.
"Apenas uma vez", disse, tímida, na coletiva após a vitória diante da compatriota Alla Kudryavtseva por 6/1 e 6/4, mas garante que não existe risco de abandonar o segundo Grand Slam da temporada.
"Após as partidas, eu passo uma hora, ou até mais, tratando desta região. Faço muitos alongamentos e exercícios. Depois de cada golpe, ele vai ficando fraco. Na verdade, tudo parece meio fraco no meu corpo. O ombro é a prioridade número 1", garantiu.
Mas a russa vê avanços no seu desempenho em Paris e garante que isto pode lhe dar confiança para as próximas rodadas. "Saquei alguns primeiros serviços muito bons hoje (sábado). Nas outras partidas, não tive isto. Se eu continuar melhorando meu aproveitamento, passarei a me sentir bem melhor comigo mesma", disse.
Contra a suíça Patty Schnyder nas oitavas-de-final, Sharapova disse que está pronta para qualquer batalha e que será uma partida difícil, mas que precisará mostrar o seu melhor jogo. "Já jogamos antes no saibro. Foi em Roma há alguns anos e perdi em três sets. Agora é uma situação diferente. Preciso fazer as coisas em que sou boa, competir, lutar e, se tudo der certo, não me desanimar", disse.
Quando foi perguntanda se deveria jogar com mais paciência no saibro, e não tentar bater tão forte na bola, a número 2 do mundo se irritou com o jornalista. "Você é o que? Um técnico? Isto está parecendo mais um conselho de treinador do que uma pergunta. Eu jogo nesta superfície por 30 dias durante o ano. Preferia muito mais jogar em outro tipo de quadra. É assim que as coisas são. Todos são diferentes", finalizou.
Fonte Vol Esporte
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